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24 de janeiro de 2014

Will & Will | John Green & David Levithan

Título Original: Will Grayson, Will Grayson
Autores: John Green e David Levithan
Páginas: 352
Tradutora: Raquel Zampil
Editora: Record
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Se teve um livro que eu estava muito ansiosa para ler, esse livro foi Will & Will. Todo mundo queria dar uma espiadinha nesse tão falado romance de dois autores consagradíssimos. O pior é que a gente sempre fica com medo de ler algo quando colocamos altas expectativas nele, não é mesmo? Mas posso dizer uma coisa com total certeza: essa obra prima não decepciona. 

Outra coisa que me chamou atenção sobre esse livro e me motivou ainda mais a lê-lo foi quando eu vi uma foto no Instagram da Galera Record de uma nota em uma revista que dizia que a editora havia mandado um exemplar do livro para para Feliciano com a seguinte dedicatória: “Prezado deputado Marco Feliciano. É só amor. Talvez com esse livro o senhor consiga entender.” Ele até respondeu à editora...

Will Grayson é um um adolescente como todo os outros. Tirando o fato de ser tímido, desajeitado e ter um melhor amigo totalmente gay. Tiny Cooper, o melhor amigo, é um garoto grandalhão que está planejando um musical fabuloso para contar para todo mundo sobre a sua vida. O Will Grayson número dois (vamos chama-lo assim rs) é introspectivo, super depressivo e, é claro, é gay.

Tenho a sensação de que minha vida está muito dispersa neste momento. Como se fosse um monte de pedacinhos de papel e alguém ligasse o ventilador. Mas falar com você me faz sentir como se o ventilador tivesse sido desligado por um tempo. Como se as coisas pudessem de fato fazer algum sentido. Você junta todos os meus pedacinhos, e eu sou muito grato por isso.

O que acontece é que em um dia totalmente comum, Will Grayson encontra Will Grayson em uma sex shop qualquer de Chicago. E é aí que a história (fantástica, por sinal) começa de verdade. Apesar de a história fluir mesmo a partir desse ponto, o livro em si é perfeito. 

Os personagem são ótimos, todos muito bem construídos. Porém, tenho que falar de Tiny separadamente. Não tenho nem palavras pra definir o quão incrível ele é. Então vou começar pelo nome, que já te faz querer rir pelo fato de Tiny (tradução: minúsculo) ser um cara grandalhão. E depois tem a personalidade, que é a melhor dentre todas: ele consegue lidar com a vida de um jeito bem humorado. Ele é ácido. Ele é irônico. Ele é tudo o que um personagem precisa ser. 

Eu: sabe o que é uma merda no amor?
O.W.G: o quê?
Eu: o fato de estar tão ligado à verdade.

Jonh Green e David Levithan conseguiram trazer um tema atual, lembrando que não deixa de ser um tabu, para o nosso dia-a-dia de uma forma muito divertida e natural. Eles realmente conseguem transmitir que amor é amor independentemente da orientação sexual do indivíduo.

E vamos ser sinceros, né gente? Por ser uma obra do Jonh Green, não podemos esperar nada menor que "maravilhoso" desse livro.

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