Autora: Karen Harrington
Páginas: 256
Tradução: Edmundo Barreiros
Editora: Intrínseca
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Claros Sinais de Loucura me interessou, obviamente, pelo nome. Quem me conhece vai entender o porquê da minha escolha, mas gostaria de manifestar o meu direito de ficar calada nesse momento (rsrs). Quando comprei o livro, já sabia que era um infantojuvenil. O que eu não sabia, na realidade, é que eu iria me irritar tanto com a personagem principal.
Vocês nunca vão conhecer uma garota tão peculiar quanto Sarah Nelson. Apesar de ser igual à todas as garotas da sua idade, ser cheia de dúvidas e ter várias descobertas, Sarah guarda um grande segredo - que cá entre nós, não é tão segredo assim: sua mãe tentou afogá-la e ao irmão quando eles tinham apenas dois anos de idade, e esse fato teve uma repercussão gigantesca em todos os meios de comunicação.
Após esse acontecimento, a mulher foi internada em uma clínica psiquiátrica e desde então o pai, que é professor, encontrou refúgio nas bebidas. Para tentar fugir da mídia, os dois vão migrando de cidade a cidade e isso acaba se tornando um grande incômodo para a menina, já que não consegue fazer amigos e acaba não recebendo a atenção devida do pai.
Prestes a completar doze anos, Sarah Nelson, que detesta Harry Potter, é fã Harper Lee - e principalmente da voz que dá ao personagem Atticus Finch de O Sol é Para Todos - e tem como melhor amiga uma planta, não se cansa de procurar sinais que mostrem que ela ficará louca como a mãe.
Claros Sinais de Loucura tinha tudo para ser um livro ótimo. Com uma premissa bacana, conseguiria me conquistar facilmente. Porém, como eu já disse antes, a personagem principal é um "pé no saco". Tudo bem que ela está migrando para a adolescência agora, mas alguns questionamentos e atitudes da garota me deixaram um pouco nervosa. Sinceramente, eu esperava bem mais de uma criança que sofreu tanto até o ponto de sua vida em que começa a nos contar a história. Acho que algumas ações de Sarah eram bem imaturas, mesmo para sua idade. Não sei, talvez vocês coloquem a culpa na minha velhice, mas eu não me lembro de ser assim quando tinha essa idade. E minha infância também não foi nada fácil.
Ainda assim, a autora conseguiu mostrar precisamente como é difícil manter uma família estruturada sem uma mãe. Penso que, se é ruim ser órfã, imaginem só que perrengue saber que sua mãe é viva mas não tem condições de te criar por causa de problemas psicológicos? Não bastasse isso, os dois têm que fugir constantemente da imprensa, que apesar do tempo, insiste em lembrar do caso.
Confesso que eu adorei ler as cartas que Sarah mandou para o Atticus Finch. Inicialmente era apenas um trabalho de escola, mas quanto mais ela escrevia, podíamos perceber os desabafos. Além dessas cartas para o personagem, ela escreveu uma carta para a mãe que, particularmente, me emocionou bastante. É claro que não vou dizer aqui as coisas que ela escreveu, mas posso afirmar que são bem pesadas.
Outra coisa que eu não poderia deixar de comentar é sobre o melhor personagem do livro: Finn, irmão mais novo de Charlotte, a quase babá de Sarah. Além de super inteligente, achei linda a forma que ele trata a garotinha e me apaixonei perdidamente por ele.
Apesar de ter uma história tocante, creio que ganharia mais os leitores da mesma faixa etária da personagem principal, com seus onze, doze anos. Claros Sinais de Loucura retrata de uma forma bem simples e natural a aventura que é crescer, apesar de todos os problemas.
Vocês nunca vão conhecer uma garota tão peculiar quanto Sarah Nelson. Apesar de ser igual à todas as garotas da sua idade, ser cheia de dúvidas e ter várias descobertas, Sarah guarda um grande segredo - que cá entre nós, não é tão segredo assim: sua mãe tentou afogá-la e ao irmão quando eles tinham apenas dois anos de idade, e esse fato teve uma repercussão gigantesca em todos os meios de comunicação.
Após esse acontecimento, a mulher foi internada em uma clínica psiquiátrica e desde então o pai, que é professor, encontrou refúgio nas bebidas. Para tentar fugir da mídia, os dois vão migrando de cidade a cidade e isso acaba se tornando um grande incômodo para a menina, já que não consegue fazer amigos e acaba não recebendo a atenção devida do pai.
Prestes a completar doze anos, Sarah Nelson, que detesta Harry Potter, é fã Harper Lee - e principalmente da voz que dá ao personagem Atticus Finch de O Sol é Para Todos - e tem como melhor amiga uma planta, não se cansa de procurar sinais que mostrem que ela ficará louca como a mãe.
É isso o que sou. Uma cripta de segredos. Eles se agitam dentro do meu peito como pássaros engaiolados que querem fugir, mas têm medo de voar.
Claros Sinais de Loucura tinha tudo para ser um livro ótimo. Com uma premissa bacana, conseguiria me conquistar facilmente. Porém, como eu já disse antes, a personagem principal é um "pé no saco". Tudo bem que ela está migrando para a adolescência agora, mas alguns questionamentos e atitudes da garota me deixaram um pouco nervosa. Sinceramente, eu esperava bem mais de uma criança que sofreu tanto até o ponto de sua vida em que começa a nos contar a história. Acho que algumas ações de Sarah eram bem imaturas, mesmo para sua idade. Não sei, talvez vocês coloquem a culpa na minha velhice, mas eu não me lembro de ser assim quando tinha essa idade. E minha infância também não foi nada fácil.
Ainda assim, a autora conseguiu mostrar precisamente como é difícil manter uma família estruturada sem uma mãe. Penso que, se é ruim ser órfã, imaginem só que perrengue saber que sua mãe é viva mas não tem condições de te criar por causa de problemas psicológicos? Não bastasse isso, os dois têm que fugir constantemente da imprensa, que apesar do tempo, insiste em lembrar do caso.
Confesso que eu adorei ler as cartas que Sarah mandou para o Atticus Finch. Inicialmente era apenas um trabalho de escola, mas quanto mais ela escrevia, podíamos perceber os desabafos. Além dessas cartas para o personagem, ela escreveu uma carta para a mãe que, particularmente, me emocionou bastante. É claro que não vou dizer aqui as coisas que ela escreveu, mas posso afirmar que são bem pesadas.
Outra coisa que eu não poderia deixar de comentar é sobre o melhor personagem do livro: Finn, irmão mais novo de Charlotte, a quase babá de Sarah. Além de super inteligente, achei linda a forma que ele trata a garotinha e me apaixonei perdidamente por ele.
Apesar de ter uma história tocante, creio que ganharia mais os leitores da mesma faixa etária da personagem principal, com seus onze, doze anos. Claros Sinais de Loucura retrata de uma forma bem simples e natural a aventura que é crescer, apesar de todos os problemas.
Eu estava muito animada para comprar esse livro quando o vi, mas acabei deixando pra lá porque, apesar do enredo ser legal, ele me passou aquela sensação de "você vai se arrepender". Não li muitas resenhas positivas sobre ele, e apesar de ainda querer lê-lo, vou deixar mas para frente.
ResponderExcluirwww.laoliphant.com.br
Oi Débora!
ExcluirBom, eu não me arrependi porque o livro foi bem baratinho, mas que eu esperava muito mais dele, eu esperava.
Beijo!
Esse livro anda bem dividido na internet em termos de opinião. Tem gente que adora, e outros que não gostam tanto assim.
ResponderExcluirPessoalmente não consigo me conectar com um livro se não estiver gostando da protagonista. É como se ela fosse um fio que liga na história. Já desisti de muito livro por conta disso. Então vou confessar que fiquei com o pé atrás sobre ler esse livro, e olhe que ele já está no Kindle.
bjus
terradecarol.blogspot.com
Oi Carol!
ExcluirAh, eu leio muitos livros mesmo detestando o protagonista. É o caso de "Jogos Vorazes". Tenho ranço da Katniss, mas adoro a trilogia. Leia, já que você já o tem disponível. Talvez você goste.
Beijo!
Oi, Ana!
ResponderExcluirQuando fui a Turnê Intrínseca desse ano falaram super bem desse livro e eu fiquei com vontade de lê-lo. Agora fiquei com um pé atrás, afinal acho muito irritante quando o(a) personagem principal é chato(a)!
http://tonylucasblog.blogspot.com.br/
Oi Tony!
ExcluirAssim, as opiniões sobre "Claros Sinais de Loucura" estão bem divergentes. Acho que ele é mais aceito pelo público mais jovem mesmo... Sei lá. HUAEHUAHEUAHE
Beijos!
Ana, eu comecei a ler esse livro hoje e meu interesse na leitura foi tanto pelo título do livro quanto pela profundidade dele, mas logo no começo já notei que a personalidade da personagem vai tirar um pouco do peso da história, não li nem 50 páginas e já estou meio irritada com ela, ainda assim vou continuar lendo e ver no que dá.
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