Assim que eu me tornei colunista no Conjunto da Obra, em meados de 2014, se minha memória ainda funciona direito, a Ju me presenteou com alguns livros. Dentre esses livros, estava Paperboy, que foi super aclamado pela mídia na época do seu lançamento. A questão é que eu até tentei ler a história algumas (muitas) vezes, mas não desceu de jeito nenhum e vou simplesmente tentar explicar para vocês o porquê.
Título Original: Paperboy
Autor: Pete Dexter
Páginas: 333
Editora: Novo Conceito
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Páginas: 333
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Até onde eu li, mais ou menos até a página 60 na última tentativa, pude perceber que o livro é do gênero thriller, não daqueles que dão medo, mas que mexem com o psicológico da gente de alguma forma. A história gira em torno de um assassinado que aconteceu na Flórida, na década de 60, onde o xerife da cidade foi a vítima. Tudo indica que o culpado é Hillary Van Wetter e, apesar das provas pouco concretas, Van Wetter é julgado e condenado. Eis que surge Charlotte Bless, uma mulher de meia idade que se apaixonada perdidamente pelo cara e tenta a todo custo tirá-lo da cadeia.
Creio que a principal dificuldade que tive com Paperboy foi a narrativa. Acho que nem os livros do Machado de Assis têm uma narrativa tão difícil e tão cheia de detalhes quanto essa. Os personagens não me conseguiram me conquistar de forma alguma no decorrer das 60 páginas. Além de superficiais, a linguagem que o autor deu para eles era tão chula e nojenta que foi difícil mesmo suportar.
Com relação ao filme, Obsessão, baseado na história, não tenho muito o que dizer, já que também aguentei pouco mais que 20 minutos. Criei uma antipatia tão grande pelo livro, pelo filme e pelo autor que sinto dizer que, provavelmente, nunca lerei um livro Pete Dexter. Pode até ser que meus motivos não sejam concretos o bastante, mas quando a gente pega ranço de algo, é assim mesmo.
Não é difícil imaginar que não indico esse livro para ninguém, mas pelas resenhas que vejo por aí, se você tiver um pouquinho de paciência, não se importar muito com o jeito que os personagens falam (no sentido de sujeira das palavras mesmo) e, principalmente, aguentar bem um enredo enrolado, talvez você goste (ou não) dessa história.
Oi Ana. Lembro que vi parceiros na época falando coisas boas e ruins desse livro. Mas é aquele negócio, o filme pode até ser bom, como falavam, mas as vezes a história não é. Mas não é um livro que leria, eu não curto livros onde se falam muitos palavrões, me irrito logo. Beijos.
ResponderExcluirPô Ana! Responder a sua pergunta do início deste post é a coisa mais fácil do mundo!!!
ResponderExcluir"Por que eu abandonei Paperboy?" Porque se o filme é chato, imagina o livro!!! Hahahahahaha
Eu não curti o filme (muito menos os atores do filme...) então, acho que você fez certíssimo em abandonar. E a linguagem de Machado é rebuscada em alguns livros....outros nem tanto...você já leu o Alienista? Não achei tãoooo rebuscada assim. =)
Oi Ana, tudo bem?
ResponderExcluirPeguei esse livro na mão, li a sinopse e devolvi para a prateleira onde ele estava. Realmente não me chamou a atenção, depois da sua resenha não me arrependo nenhum um pouco.
bj
www.dnabookz.com