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1 de maio de 2016

Paperboy | Pete Dexter


Assim que eu me tornei colunista no Conjunto da Obra, em meados de 2014, se minha memória ainda funciona direito, a Ju me presenteou com alguns livros. Dentre esses livros, estava Paperboy, que foi super aclamado pela mídia na época do seu lançamento. A questão é que eu até tentei ler a história algumas (muitas) vezes, mas não desceu de jeito nenhum e vou simplesmente tentar explicar para vocês o porquê.

Título Original: Paperboy
Autor: Pete Dexter
Páginas: 333
Editora: Novo Conceito
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Até onde eu li, mais ou menos até a página 60 na última tentativa, pude perceber que o livro é do gênero thriller,  não daqueles que dão medo, mas que mexem com o psicológico da gente de alguma forma. A história gira em torno de um assassinado que aconteceu na Flórida, na década de 60, onde o xerife da cidade foi a vítima. Tudo indica que o culpado é Hillary Van Wetter e, apesar das provas pouco concretas, Van Wetter é julgado e condenado. Eis que surge Charlotte Bless, uma mulher de meia idade que se apaixonada perdidamente pelo cara e tenta a todo custo tirá-lo da cadeia. 

Creio que a principal dificuldade que tive com Paperboy foi a narrativa. Acho que nem os livros do Machado de Assis têm uma narrativa tão difícil e tão cheia de detalhes quanto essa. Os personagens não me conseguiram me conquistar de forma alguma no decorrer das 60 páginas. Além de superficiais, a linguagem que o autor deu para eles era tão chula e nojenta que foi difícil mesmo suportar. 

Com relação ao filme, Obsessão, baseado na história, não tenho muito o que dizer, já que também aguentei pouco mais que 20 minutos. Criei uma antipatia tão grande pelo livro, pelo filme e pelo autor que sinto dizer que, provavelmente, nunca lerei um livro Pete Dexter. Pode até ser que meus motivos não sejam concretos o bastante, mas quando a gente pega ranço de algo, é assim mesmo. 

Não é difícil imaginar que não indico esse livro para ninguém, mas pelas resenhas que vejo por aí, se você tiver um pouquinho de paciência, não se importar muito com o jeito que os personagens falam (no sentido de sujeira das palavras mesmo) e, principalmente, aguentar bem um enredo enrolado, talvez você goste (ou não) dessa história.

3 comentários :

  1. Oi Ana. Lembro que vi parceiros na época falando coisas boas e ruins desse livro. Mas é aquele negócio, o filme pode até ser bom, como falavam, mas as vezes a história não é. Mas não é um livro que leria, eu não curto livros onde se falam muitos palavrões, me irrito logo. Beijos.

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  2. Pô Ana! Responder a sua pergunta do início deste post é a coisa mais fácil do mundo!!!
    "Por que eu abandonei Paperboy?" Porque se o filme é chato, imagina o livro!!! Hahahahahaha
    Eu não curti o filme (muito menos os atores do filme...) então, acho que você fez certíssimo em abandonar. E a linguagem de Machado é rebuscada em alguns livros....outros nem tanto...você já leu o Alienista? Não achei tãoooo rebuscada assim. =)

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  3. Oi Ana, tudo bem?
    Peguei esse livro na mão, li a sinopse e devolvi para a prateleira onde ele estava. Realmente não me chamou a atenção, depois da sua resenha não me arrependo nenhum um pouco.
    bj
    www.dnabookz.com

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