Autora: Wendy Leigh
Páginas: 322
Tradução: Joana Faro
Editora: Best Seller
Livro recebido em parceria com a editora
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Eu não sei vocês, mas eu sou louca por biografias. Pode até parecer um pouco esquisito, mas esse é um dos meus gêneros preferidos e sempre procuro ler alguma. Não vou mentir para vocês. Apesar de ouvir algumas músicas do Bowie e ter visto um ou dois de seus filmes, não posso dizer que sou uma fã, mas uma coisa eu não posso negar: Bowie foi e ainda é um dos artistas mais incríveis e completos que tive a oportunidade de "conhecer", então, como não querer ler uma biografia dele?
Confesso que o que mais me instigou a ler essa biografia (que, inclusive, não é autorizada), foi o fato de Bowie ter morrido recentemente. E sim, também me deixei levar pela capa maravilhosa. Neste livro, Wendy, que curiosamente morreu em junho deste ano, nos conta um pouquinho da vida do cantor, passando por sua infância até o lançamento do seu último álbum, lançado em janeiro de 2016. A verdade é que eu ainda não sei muito bem o que pensar sobre a obra, muito menos a forma como foi escrita.
Pra mim, que não sou fã, é difícil fazer um comentário satisfatório sobre qualquer coisa acerca de Bowie. Antes de começar a ler o livro, pensei que o foco principal seria a carreira de Bowie, suas músicas, sua ascensão e coisas do tipo, mas me decepcionei bastante nessa questão. Sem brincadeira nenhuma, acho que metade da biografia fala da sexualidade e da vida sexual do artista. Pouco li sobre os seus discos, shows, parecia que, na verdade, estava lendo uma revista de fofocas. E nossa, fiquei bastante irritada da forma pejorativa em que trata a sexualidade de Bowie, como se fosse uma coisa anormal e absurda, isso em pleno século 21.
É claro que gostei de saber de muitas curiosidades contidas no livro, por exemplo, sobre como arranjou a anormalidade em um de seus olhos (a pupila do olho esquerdo é muito mais dilatada que a do direito), como conheceu Angie e o curioso relacionamento entre os dois e várias outras passagens da sua vida, mas a verdade é senti que Bowie foi exposto de uma maneira muito abusiva e escandalosa e não sei até que ponto os fãs aprovariam as palavras de Leigh.
Faz muito tempo desde que li um livro me deixasse num impasse tão grande, porque ao mesmo tempo em que foi uma leitura agradável para mim (querendo ou não, conheci várias singularidades do David Bowie), fiquei indignada demais com a forma em que a narrativa foi construída. Mas pelo o que eu li por aí, Wendy Leigh adora um escândalo e sensacionalismo barato. Minha conclusão é que, se como eu, você não for fã do Bowie, vai achar o texto satisfatório; caso contrário, melhor nem comentar.
A música me deu mais de quarenta anos de experiências extraordinárias. Não digo que as tristezas da vida ou os episódios mais trágicos foram amenizados por causa dela. Mas ela me concedeu muitos momentos de companheirismo quando eu estava solitário, e foi um meio de comunicação sublime quando quis tocar as pessoas. Tem sido tanto minha porta para a percepção quanto a casa em que moro. Só espero que a música os abrace com a mesma força vital e vigorosa que ela gentilmente me ofereceu.
Pra mim, que não sou fã, é difícil fazer um comentário satisfatório sobre qualquer coisa acerca de Bowie. Antes de começar a ler o livro, pensei que o foco principal seria a carreira de Bowie, suas músicas, sua ascensão e coisas do tipo, mas me decepcionei bastante nessa questão. Sem brincadeira nenhuma, acho que metade da biografia fala da sexualidade e da vida sexual do artista. Pouco li sobre os seus discos, shows, parecia que, na verdade, estava lendo uma revista de fofocas. E nossa, fiquei bastante irritada da forma pejorativa em que trata a sexualidade de Bowie, como se fosse uma coisa anormal e absurda, isso em pleno século 21.
É claro que gostei de saber de muitas curiosidades contidas no livro, por exemplo, sobre como arranjou a anormalidade em um de seus olhos (a pupila do olho esquerdo é muito mais dilatada que a do direito), como conheceu Angie e o curioso relacionamento entre os dois e várias outras passagens da sua vida, mas a verdade é senti que Bowie foi exposto de uma maneira muito abusiva e escandalosa e não sei até que ponto os fãs aprovariam as palavras de Leigh.
Faz muito tempo desde que li um livro me deixasse num impasse tão grande, porque ao mesmo tempo em que foi uma leitura agradável para mim (querendo ou não, conheci várias singularidades do David Bowie), fiquei indignada demais com a forma em que a narrativa foi construída. Mas pelo o que eu li por aí, Wendy Leigh adora um escândalo e sensacionalismo barato. Minha conclusão é que, se como eu, você não for fã do Bowie, vai achar o texto satisfatório; caso contrário, melhor nem comentar.
Oi, Aninha!
ResponderExcluirEu sempre gostei de ler livro biográfico, mas é uma situação embaraçosa quando a gente espera mais dele, né? Nunca acompanhei muito de perto a vida artística de David Bowie, mas me interessei por essa biografia. Deve ser um tanto curiosa.
Ótima resenha!
Beijos.
Eu não costumo ler muitas biografias mas eu gosto sempre de variar um pouco as minhas leituras e confesso que eu me interessei bastante por essa.Não sou fã deste cantor mas ao ler a sua resenha me deu uma super curiosidade de conhecer um pouco sobre os detalhes da sua vida e sua carreira musical.Ótima resenha,bjss!
ResponderExcluirNunca gostei de livros bibliográficos, mas depois que o Bowie morreu; confesso que fiquei mais curiosa pra saber sobre ele. Foi assim que vim parar no seu blog.
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