Foto: Colecionando Primaveras |
A Rosa e a Adaga é a continuação e desfecho da duologia A Fúria e a Aurora, que tem como protagonistas o califa de Khorasan, Khalid e sua esposa Sherazade. Para quem ainda não conhece a história e tem interesse nela, sugiro não ler a resenha porque ela terá vários spoilers do primeiro livro. O volume um terminou de forma a atiçar a curiosidade dos leitores e deixá-los mais que ansiosos pelo segundo — eu mesma faltei arrancar os cabelos! Para mim, A Rosa e a Adaga foi uma conclusão maravilhosa, mesmo com as várias raivas que passei.
Em A Fúria e a Aurora, descobrimos sobre a maldição que assola Khalid e que ela é a única responsável por tantas esposas mortas. Então, assim como Sherazade, é impossível não sentir compaixão pelo menino-rei. Já neste livro, o foco principal dos personagens está em quebrar a maldição lançada no califa, em meio ao caos deixado pelo ataque em Khorasan, que acabou separando os protagonistas. Eu me apeguei por essa história por vários motivos, mas um em especial é o papel que as mulheres exercem em um cenário que é naturalmente machista. Tanto Sherazade como outras personagens femininas têm papéis extremamente importantes na trama e eu amei isso com todas as minhas forças.
Era parecidos nisso. Shazi e o menino-rei. Arrogantes, audaciosos. Estranhamente presos a suas convicções. Estranhamente honrados.
Vários dos personagens secundários se tornam extremamente importantes em A Rosa e a Adaga, como, por exemplo, a irmã mais nova da califa. Apesar de ter passado vários nervoso porque Irsa, além de ser muito ingênua, não conseguia guardar um segredo sequer, gostei muito desse destaque — principalmente porque surge um novo romance pra gente ficar torcendo horrores. Tem também Artan, um jovem muito arrogante e poderoso que acaba ajudando Shazi em sua difícil jornada. Não é difícil de imaginar que esse volume possui muito mais cenas de ação que o primeiro, que foi muito mais voltado para o romance entre Shazi e Khalid.
A única coisa que me incomodou um pouquinho foi o início arrastado. Até a página 100 mais ou menos, não acontecia muita coisa importante, mas isso é comum em continuações. Outra coisa que me incomodou foi Tariq, mas só porque ele fazia burrada atrás de burrada — coisa que não tem nada a ver com o decorrer do livro em si. Pra falar a verdade, morri de raiva dele o livro inteirinho, com exceção do final. Ai, além de raiva, fiquei muito triste em vários momentos e em um em especial cheguei a derramar umas lagriminhas, até agora não superei o acontecimento. Também passei boa parte da leitura angustiada para saber se iam conseguir ou não quebrar a maldição. Esses livros que trazem diversos tipos de sentimentos acabam sendo os melhores sempre.
Renée Ahdieh conseguiu manter a qualidade da sua escrita em A Rosa e a Adaga, com cenas muito bem construídas e diálogos de derreter o coração. A autora conseguiu surpreender a cada capítulo, com reviravoltas de deixar qualquer leitor de queixo caído. A Fúria e a Aurora ainda está em primeiro lugar no meu coração, mas o desfecho não deixou de ser maravilhoso. Com toda certeza irei sentir falta dessa atmosfera, mas o final foi tão fechadinho e tão lindo que não precisa de mais. Obviamente foi uma das leituras mais empolgantes do ano até agora.
Título Original: The Rose and the Dagger
Autora: Renée Ahdieh
Páginas: 366
Tradução: Fabienne Mercês
Editora: Globo Alt
Livro recebido em parceria com a editora
Ana!
ResponderExcluirComentam que a série é boa, mas ainda não tive oportunidade de ler nenhum dos livros.
Uma pena que a leitura no início tenha sido um tanto arrastada.
Bom poder conhecer um pouco mais a irmã de Sherazade e que pena que ela só comete burrices.
“A sabedoria dos homens é proporcional não à sua experiência mas à sua capacidade de adquirir experiência.” (George Bernard Shaw)
Cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA DE MAIO 3 livros, 3 ganhadores, participem.
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
Oi Ana,
ResponderExcluirDesde que fiquei sabendo destes livros fiquei muito curiosa em fazer esta leitura. Toda a ambientação e cultura retratada na história é o que mais me chama atenção na trama. Eu gosto de romance, mas espero ver mais do isso nos livros, já que a forma como os personagens irão se conhecer não será a mais comum e nem a mais segura (para Sherazade). Uma pena que este segundo volume não tenha superado o primeiro, mas ainda assim estou bem esperançosa de que irei curtir bastante essa leitura. Que bom saber que o final foi satisfatório para a trama e não vejo a hora de conhecer esta trama.
Oi Ana!
ResponderExcluirEstou louca pra ler esse livro, o enredo tá mto bom, desde q li a primeira resenha venho me encantando pela série, qro mto conseguir ler...
Bjs!
Oi Ana!!!
ResponderExcluirEstou doida para ler o primeiro livro mas ainda não tive a oportunidade e a cada resenha lida começa uma paixonite espero começar minha leitura o mais breve possível.
Até mais!!!
Essas histórias parecem ser muito boas. E mesmo com um inicio mais arrastado e as raivas que pode passar acho que vale a pena mesmo porque a escrita deles parece muito legal e toda a história é bem visual, fácil de se conectar com os personagens e cheio de reviravoltas pelo visto, pra manter aquela graça ao ler. Estou bem animada com esses livros. Estão na lista de desejados com certeza e não vejo a hora de ler também =)
ResponderExcluirEstou completamente apaixonada por essa resenha.. QUERO MUITO LER O PRIMEIRO LIVRO e depois esse...
ResponderExcluirPARTIU!!!COMPRAR!!!!
Olá Ana,
ResponderExcluirJá li varias resenhas sobre esse livro e claro que fiquei muito curiosa sobre ele, também tinha lido sobre o primeiro também, a historia e super linda, maravilhosa, a serie pra mim e perfeita.. Já a trama do segundo com certeza terá pontos do primeiro né?!
Bom, eu já quero ler ela faz tempo mas em breve!
Que pena que o começo é arrastado mas ainda bem que melhora, ouvi dizer que o primeiro livro é melhor que esse, já coloquei na minha lista. Adorei essa capa, mas ainda acho que a do primeiro livro é mais bonita.
ResponderExcluirOi.
ResponderExcluirQue linda resenha, parabéns!
Tenho muita vontade de ler o primeiro livro e consecutivamente, esse também. Gosto desse estilo de leitura e acredito que irei me envolver muito com os personagens e enredo.
E, se tem um bom final, isso já é o mais importante.
Beijos.
Deve ser uma sensação muito boa ler esse livro, apesar da raiva que você passou, acho que também passarei, mas livros maravilhosos são assim despertam muitos sentimentos no leitor inclusive raiva rsrs. É muito bom a mulher ter esse destaque e mostrar do que é capaz nesse cenário machista. E adorei saber que tem mais ação pois assim o leitor fica ansioso pelos acontecimentos.
ResponderExcluirOi Ana.
ResponderExcluirEu estou louca para ler essa duologia, o fato de ter descobrido o motivo pelo qual tantas esposas morreu é incrível, essas capas sao demais, sem falar da premissa que particularmente adorei, fiquei super animada em saber que o autor manteu a qualidade do livro anterior e não se perdeu na história.
Bjs.
Oi Ana!
ResponderExcluirVou ser bem sincera com você. Não lia a resenha porque moro de medo (sério, tenho pavor) de receber spoiler. Confesso que quando laçaram o primeiro livro, eu não via graça nele. Mas o tempo foi passando e lendo as resenhas, aprendi a valorizar a força da protagonista e isso me fez querer ler o livro.
Beijokas
Quanto Mais Livros Melhor
Eu não sabia que A Fúria e a Aurora se tratava de uma duologia, quero muito ler, e já me interessei por A Rosa e A Adaga, lendo sua resenha fiquei mais ansiosa ainda para começar a ler esta duologia, não tenho dúvidas que gostarei da história.
ResponderExcluirOlá Ana ;)
ResponderExcluirJá li o a duologia e a autora fechou a história com chave de ouro!
Realmente o início é meio lento, mas amei muito o livro e os personagens S2
Estou doida pra ler A Rebelde do Deserto, que tem esse tema do Oriente Médio também.
Bjos