Todo mundo passa por aquela fase
de experimentar novos gêneros, novos autores e novos estilos. Mas, por mais que
o tempo passe, por mais que nossos gostos mudem, alguns gêneros nunca vão nos
agradar. Não porque são ruins ou porque não tentamos o suficiente, alguns
estilos simplesmente não nos atraem. Saudades dos Cigarros que Nunca Fumarei, para mim, pertence a um desses estilos de livros que nunca vou
gostar.
A obra consiste em ensaios sobre
assuntos atuais, como aborto e a Copa do Mundo de 2014. O autor expõe sua
opinião sobre esses assuntos, onde cada capítulo fala de um assunto diferente. A
forma como ele faz isso me deixou bem confusa, algumas vezes entendi o que ele
queria dizer e outras tive dificuldade até mesmo em entender sobre o que ele
estava falando. Na maioria das vezes ele expõe sua opinião e depois compara o
atual com o que era antigamente, deixando claro um sentimento nostálgico.
Um dos assuntos mais abundantes
do livro foi o futebol. O autor trata vários assuntos do esporte, dos quais a
maioria eu não entendi nem por onde se passam. Não que este seja o tema
principal do livro, mas como eu não tenho interesse nenhum pelo assunto, os
capítulos que se tratavam disso para mim foram de compreensão mais difícil,
principalmente levando em consideração que ele cita vários nomes que eu nunca
ouvi falar.
Apesar de não ter gostado da obra
como um todo e de não ter entendido algumas partes, algumas discussões
levantadas por Nogy são interessantes e discordei da opinião do autor em alguns
assuntos, também. Em um dos capítulos ele critica o “endeusamento” das crianças de hoje
e, apesar de concordar em partes com essa afirmação, os pontos levantados por
ele para justificar sua opinião para mim não são os reais motivos que fazem com
que a afirmativa seja verdadeira.
Por exemplo, um dos pontos que ele traz são as festas de aniversário, porque há alguns anos as festas eram mais simples, juntavam-se os amigos da escola e os vizinhos, algumas vezes para celebrar dois aniversariantes do mês, os balões eram cheios daquele pó tóxico, havia um bolo, as crianças brincavam e pronto. Hoje em dia os aniversários são planejados meses antes, os balões não têm mais aquela poeira e as crianças não se divertem tanto.
Por exemplo, um dos pontos que ele traz são as festas de aniversário, porque há alguns anos as festas eram mais simples, juntavam-se os amigos da escola e os vizinhos, algumas vezes para celebrar dois aniversariantes do mês, os balões eram cheios daquele pó tóxico, havia um bolo, as crianças brincavam e pronto. Hoje em dia os aniversários são planejados meses antes, os balões não têm mais aquela poeira e as crianças não se divertem tanto.
Concordo que meses de
planejamento e convites individuais para uma festa da qual a criança talvez nem
se lembre com o passar dos anos seja exagero. Mas os tempos mudaram e eu acredito que hoje
em dia as crianças se divertem tanto quanto no passado, apenas de uma forma
diferente. Só porque uns gostam de brincar de pique-esconde e outros preferem
um pula-pula não significa que a diversão seja menor, apenas diferente.
Uma crítica à sociedade atual, Saudades dos Cigarros que Nunca Fumarei traz o ponto de vista de Gustavo Nogy sobre os acontecimentos que presenciamos
no dia a dia. O livro não faz meu estilo, mas para quem gosta de refletir sobre
o cotidiano, pode ser uma boa dica.
Livro recebido em parceria com a editora
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Título Original: Saudades dos Cigarros que Nunca Fumarei
Autor: Gustavo Nogy
Páginas: 266
Editora: Record
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Olá Alê! Só entendi a temática do livro depois que você explicou na resenha pois a sinopse é bem confusa. Não gosto muito de sair da zona de conforto e sei que ter uma bagagem literária limitada é ruim. A ideia da obra de nos fazer mais críticos é interessante mas eu não consegui ser atraída por ela. Achei o título bem interessante mas não tem muito a ver com o livro não é? Beijos
ResponderExcluirO título é interessante, a capa tem um certo charme, mas o gênero não me atrai e não tenho a mínima vontade de ler sobre os temas abordados.
ResponderExcluirAs críticas são importantes, mas prefiro quando são debatidas em diversos pontos de vista.
Beijos
Estou tentando sair da minha zona de conforto esse ano, mas só de ler a sinopse eu vi que não seria um livro para mim, não gosto muito desse gênero.
ResponderExcluirO título chamou bastante minha atenção, achei super interessante.
Bjs
Engraçado e triste como um título tão interessante pode esconder algo tão tedioso.rs
ResponderExcluirNão conhecia o livro,mas não me importo com isso de sair da zona de conforto não. Só que acho que com o tempo(ou falta dele) a gente acaba ficando mais seletivo com o que lê. E não é um gênero que me agrade também não.
Não digo que não lerei...mas...
Beijo
Vishi, não sei se iria gostar de uma coisa assim também não. Achei interessante, mas falar que é o tipo de livro que pego pra ler com gosto não vou falar. Pela reflexões e coisas pra se pensar pode ser legal, mas não me atraiu. Não acho que leria fácil.
ResponderExcluirAlê!
ResponderExcluirAcredito que gosto e estilo literátio nunca deve ser discutido, afinal cada pessoa se adequa ao que mais lhe atrai.
Livros de crônicas são complicados algumas vezes, porque é a opinião pessoal do autor e pode ou não consizer com nossos pensamentos e vivências.
Mas sempre acredito que algo fica de uma leitura, nem que seja os questionamentos pessoais sobre as opiniões emitidas pelo autor.
Desejo um ótimo final de semana!
“Que o novo ano que se inicia seja repleto de felicidades e conquistas. Feliz ano novo!” (Desconhecido)
cheirinhos
Rudy
1º TOP COMENTARISTA do ano 3 livros + Kit de papelaria, 3 ganhadores, participem!
Achei bem interessante, mas o que me desestimulou foi as referencias do futebol. Acho bacana livros desse estilo mas não me atraiu.
ResponderExcluirpra falar a verdade o livro não faz nem o meu estilo, olhando o livro pela aparência pensei que fosse um livro com vários textos que falam sobre a vida e o drama dela, o drama do amor, os problemas que ele pode trazer e uma reflexão de tudo isso, mas pelo o que eu vi não é assim, pensei que fosse um livro com vários textos que expressam sentimentos e etc. Não sou muito chegada a futebol, então por ele falar tanto disso no livro, ficaria meio confusa assim como você. O livro não me atraiu, e é uma leitura que eu n pretendo fazer !
ResponderExcluirOlá, o autor consegue expor suas críticas sobre variados temas de modo a incitar o leitor a refletir. Seria interessante que quem leu a obra converse com outras pessoas que também o fizeram, para que depois haja uma discussão construtiva. Beijos.
ResponderExcluirOi Ale, eu não conhecia esse escritor achei a capa do livro diferente, mas lendo a sinopse o livro não me chamou a atenção, pela sua resenha o livro é um pouco voltado para o futebol odeio futebol hahaha e esse tipo de gênero não me chama nem um pouco a atenção e eu gosto um pouco de tipo experimentar novos gêneros literários mas esse tipo de gênero desse livro não me atrai bjs.
ResponderExcluirNão sou fã de historias que ficam relatando o cotidiano acho tediosas, também tenho essa mania de comprar o atual com antigamente, mas não como festas de aniversários. Também não gosto de futebol, então essa leitura não me atraiu.
ResponderExcluirGostei muito do livro vi que ele é do gênero ensaio e bem na área do Não fixam eu não sou acostumado a ler livros assim até porque eu não gosto então além de não gostar do livro Eu também não gosto muito do tema que é voltado ao futebol esporte esse que eu não entendo muita coisa então sinto muito mas vou deixar essa sugestão de lado
ResponderExcluirEu gostei muito da capa do livro, mas não gostei do tema do livro não faz meu estilo e não gostei muito das discuções. Eu odeio futebol então já seria um capítulo que eu pularia.
ResponderExcluirOi, Alê!!
ResponderExcluirNão curto muito esse tipo de gênero, mais sem dúvida para quem gosta é um excelente livro.
Bjoss
Oi, Alê! Eu gosto de livros com críticas cotidianas e não posso opinar sobre esse porque não li, então me baseio no seu pensamento sobre ele aqui. Também não gosto de futebol e acredito que isso me empacaria na leitura, mas sobre os outros temas é uma pena que o argumento do autor não tenha sido convincente, o que acaba por desconstruir as teses dele, né?
ResponderExcluirBeijos.
Oi, Ana.
ResponderExcluirAcho que mesmo não concordando e sendo recheado de críticas, o livro do autor é de um grande peso e até mesmo de reflexão, diante de tantas mudanças, que podem ou não ser boas.
Oi Alê
ResponderExcluirNão achei um livro interessante, apesar de algumas críticas citadas até terem fundamento, acho que a maioria é só uma questão de opinião, e eu provavelmente discordaria do autor na maioria de suas afirmações. É como você disse, há gêneros que nunca irão nos agradar...
Apesar disso tenho que fazer um elogio ao nome do livro, achei muito diferente e interessante, fora isso, não me agrada.
Beijos
Oi Alê,
ResponderExcluirNunca li uma obra composta por ensaio, pois nunca tive interesse neste tipo de leitura. Não posso dizer que é porque não gosto, mas sim porque não me vejo apreciando este gênero. Algo que pode não favorecer o autor em livros com esta temática é que o leitor nem sempre irá concordar (assim como você) com as opniões a respeito do tema, fazendo com que o desagrado da obra seja bem maior. Claro que o autor tinha consciência (imagino eu) de que isso poderia ocorrer. Tratar de temas atuais e que merecem uma discussão é um ponto a favor de Saudades dos Cigarros que Nunca Fumarei e por mais que eu diga que não é um gênero que me agrada, fiquei tentada em ler por causa de algumas questões abordadas.
Eu não conhecia este livro, mas lendo um pouco mais sobre este livro em sua resenha, percebi que a história dele não faz muito meu estilo de leituras, então acabei não me interessando ler ler Saudades dos Cigarros que Nunca Fumarei.
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