A Mulher na Janela traz uma premissa que, por si só, não possui nada de muito original: uma mulher solitária espionando os vizinhos e que acaba ficando obcecada por uma família que, aos seus olhos, parece perfeita. Na verdade,é quase impossível não fazer comparações com A Garota no Trem, pois não só a premissa é parecida, como o título do livro. Porém, o diferencial de A Mulher na Janela está em seu desenvolvimento e no quanto essa história vai se tornando sombria e complexa.
Anna é psicóloga e está sofrendo de Transtorno do Estresse Pós-traumático e Agorafobia — medo de lugares e situações que possam causar pânico, impotência ou constrangimento. Basta essa informação para sabermos que esse livro está recheado de temas que pertencem ao campo da psicologia e psiquiatria. O que, obviamente, eu amei. É um pouco difícil fazer um breve resumo de A Mulher na Janela sem soltar algum spoiler, então pularei essa parte.
As primeiras cem páginas do livro são as mais cansativas. O autor leva muito tempo para contextualizar a história, situar o leitor e apresentar os personagens. Porém, apesar de ser um pouco entediante, isso ajuda o leitor a entrar no mundo solitário de Anna. São nessas cem primeiras páginas que desenvolvemos empatia pela protagonista.
Da página 100 em diante, o livro assume um ritmo alucinante, com acontecimentos rápidos, reviravoltas inesperadas, muita tensão e mistério. Por se tratar de uma narradora não confiável, Anna faz com que o leitor queria muito acreditar nela, mas, ao mesmo tempo, questione a veracidade de tudo o que ela vê — ou acha que vê.
Os segredos que Anna possui também intrigam o leitor. Ao longo de todo o livro, sentimos que tem alguma coisa errada, que algo não está fazendo sentindo e essa "pulga atrás da orelha" nos persegue até as últimas páginas e, quando tudo é revelado, o leitor só consegue pensar "como eu não vi isso antes?"
A Mulher na Janela é um livro muito bem escrito, com um desenvolvimento conciso, personagens cativantes, um mistério realmente intrigante e uma complexidade magnifica. Definitivamente, o autor conseguiu transformar uma premissa já bastante conhecida em um livro completamente inédito. A edição do livro está linda. A capa é simples, com textura emborrachada e relevos e diagramação está ótima.
Anna é psicóloga e está sofrendo de Transtorno do Estresse Pós-traumático e Agorafobia — medo de lugares e situações que possam causar pânico, impotência ou constrangimento. Basta essa informação para sabermos que esse livro está recheado de temas que pertencem ao campo da psicologia e psiquiatria. O que, obviamente, eu amei. É um pouco difícil fazer um breve resumo de A Mulher na Janela sem soltar algum spoiler, então pularei essa parte.
As primeiras cem páginas do livro são as mais cansativas. O autor leva muito tempo para contextualizar a história, situar o leitor e apresentar os personagens. Porém, apesar de ser um pouco entediante, isso ajuda o leitor a entrar no mundo solitário de Anna. São nessas cem primeiras páginas que desenvolvemos empatia pela protagonista.
Bisbilhotar é como fotografar a natureza: a gente não interfere no que está vendo.
Da página 100 em diante, o livro assume um ritmo alucinante, com acontecimentos rápidos, reviravoltas inesperadas, muita tensão e mistério. Por se tratar de uma narradora não confiável, Anna faz com que o leitor queria muito acreditar nela, mas, ao mesmo tempo, questione a veracidade de tudo o que ela vê — ou acha que vê.
Os segredos que Anna possui também intrigam o leitor. Ao longo de todo o livro, sentimos que tem alguma coisa errada, que algo não está fazendo sentindo e essa "pulga atrás da orelha" nos persegue até as últimas páginas e, quando tudo é revelado, o leitor só consegue pensar "como eu não vi isso antes?"
A Mulher na Janela é um livro muito bem escrito, com um desenvolvimento conciso, personagens cativantes, um mistério realmente intrigante e uma complexidade magnifica. Definitivamente, o autor conseguiu transformar uma premissa já bastante conhecida em um livro completamente inédito. A edição do livro está linda. A capa é simples, com textura emborrachada e relevos e diagramação está ótima.
Título Original: The Woman in the Window
Autor: A. J. Finn
Páginas: 352
Tradução: Marcelo Mendes
Editora: Arqueiro
Livro recebido em parceria com a editora
Isso me lembra um ditado popular: "a grama ro vizinho sempre é mais verde."
ResponderExcluirEu não sou fã de livros com esse gênero, confesso que me assustam ao mesmo tempo que as histórias não me chamam atenção.
Mas a capa realmente é lindíssima, e acho bastante original.
Beijos
Quando este livro foi lançado eu também notei todas as semelhanças citadas, capa, título e até a sinopse remetiam a Garota no Trem(que eu não curti tanto assim).
ResponderExcluirMas daí começaram as resenhas e a gente percebe que este livro é mais denso e obscuro que a Garota.
Que traz mais segredos a serem revelados e há muito o que ser exposto.
Já está na lista de desejados e eu espero poder conferir ele o quanto antes!!
Beijo
Oi, Priscilla.
ResponderExcluirUm livro que mistura delírio (vamos dizer assim) e realidade, costuma prender o leitor até a última página. E esse parece ser o caso desse livro. 😍
Após ter, supostamente presenciado algo terrível, fica difícil, eu diria até para a Anna, acreditar em suas próprias nuances. E traz questionamentos sobre sua mentalidade, então fica difícil distinguir tudo.
Oi Priscilla,
ResponderExcluirThrillers sempre são uma aposta alta para mim, pois amo o gênero e são histórias que me cativam do começo ao fim. A premissa de A mulher na janela, por mais que eu tenha achado sim parecida com a de A garota no trem, me apresenta elementos tando diferentes quanto do cotidiano de uma pessoa com problemas na vida pessoal, esses sérios e que, com certeza são fundamentais para a contrução dessa história. A parte psicológica do livro faz com que a narrativa não seja totalmente confiável o que faz, também, com que a história envolva mais o leitor na trama, pois há muitas teorias e mistérios a serem descobertos. Se eu já estava curiosa sobre o desenrolar dessa aposta da Arqueiro sua resenha só reforçou isso.
Nossa, mas só o começo do que disse me lembrou demais de A garota no trem mesmo xD Achei até interessante ter esse ritmo na história, das primeiras páginas mais cansativas e depois o ritmo rápido. Sei lá, fica bom ter uma base e depois só aquele desespero bom pra ler e ver o que vai acontecer. Gosto disso. Pela premissa da trama e o jeito da história é bem meu tipo de livro, gostei dele.
ResponderExcluirAdorando ler diferentes opiniões sobre esse livro, cada vez mais me interesso pelo enredo, parece mto bacana tbm.
ResponderExcluirBjs!
Nossa estou louca para ler esse livro, me lembrou muito a garota do trem, aquele história viciante e que você não sabe se acredita na personagem ou não.
ResponderExcluirPriscila!
ResponderExcluirAmo thrillers psicológicos também, são instigantes e nos colocam para pensar.
Bom ver que o autor resgatou um pouco do suspense tenebroso dos livros dos anos 50, deve ser muito boa a leitura e a protagonista enfrentar seus traumas do passado, deixando a dúvida se é ou não real o que vê, porque é alcoolatra, deve trazer grande suspense.
Semaninha de luz e paz!!
“Quando choramos abraçados e caminhamos lado a lado. Por favor amor me acredite, não há palavras para explicar o que eu sinto...” (Renato Russo)
cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA MARÇO: 3 livros + vários kits, 5 ganhadores, participem!
BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM!
Quero ler esse livro, adoro esses mistérios que envolvem o que aconteceu e ficamos sem saber se pode ou não confiar na personagem deixa a leitura instigante, é de se admirar que a autora consegue fazer algum diferencial em uma trama assim, pena o começo ser cansativo, mas o melhor é que depois fica eletrizante.
ResponderExcluirOi Priscilla!
ResponderExcluirGosto da premissa do livro e do tema em si, esse thriller que mexe muito com o psicológico me anima muito pra ler. Amei a capa, e com essa resenha super positiva imagino que a história não irá me decepcionar. Apesar de ser cansativo, a criação de empatia pela personagem é fundamental mesmo para o livro.
Gostei bastante e é possível que entre pra minha lista de desejados.
Bjs
Oi, Priscilla!
ResponderExcluirNossa adorei a premissa do livro!! Parece uma ótima história para um filme, fiquei bem curiosa para fazer essa leitura desse thriller psicológico!!
Bjos
Eu adorei a preguiça do livro mas eu não tinha ficado tão interessado em ver ele mas a partir do momento que Eu vi sua sinopse minhas opiniões mudaram eu quero muito saber o que foi que essa mulher viu na casa dos outros porque realmente eu sou muito curiosa
ResponderExcluirOi!
ResponderExcluirNão gosto muito de thriller, e muito dificil um livro desse gênero me conquistar e esse ainda não teve aquele algo mais para mim, a historia mesmo devagar no começo para ser bem misteriosa e deixar o leitor bem curioso e para que gosta parece ser um otimo livro !!
Oi Priscilla.
ResponderExcluirQuando li a sinopse, também achei a premissa um tanto que parecida com A Garota no Trem. Eu gosto que o livro tem seu ritmo próprio de desenvolvimento e o fato de que a narradora não é muito confiável torna tudo ainda mais intrigante, eu adoro essa capa, que apesar de ser bem simples é bonita, enfim, pretendo ler com certeza.
Bjs.