Não sei vocês, mas eu acredito muito em destino — assim como acredito que podemos traçá-lo e mudá-lo a partir das nossas escolhas. Para mim, foi justamente esse tal destino que uniu os três protagonistas dessa história: Freya, Harun e Nathaniel. Eles perderam completamente o sentido da vida, mas, juntos, lutam para encontrar uma nova direção. Eu Perdi o Rumo é o último livro publicado pela Gayle Forman e, de longe, o mais coerente que li.
Narrado sob três pontos de vista e com uma linguagem quase poética, o livro narra a trajetória desses jovens que têm unicamente a perda como característica em comum. Freya, uma cantora em ascensão, acaba perdendo a voz por um motivo desconhecido; Harun é muçulmano e esconde um grande segredo da sua família super tradicional, a sua sexualidade, e perde seu grande amor por não ter coragem de enfrentar seus costumes; Nathaniel foi abandonado pela mãe quando ainda era criança e foi criado por um pai com problemas psicológicos, o que fez ele perder boa parte da sua infância.
Freya, Harun e Nathaniel se encontram de forma bastante inusitada no Central Park, em Nova York. A partir daí, mesmo que toda a trama se passe em apenas um dia — salvo alguns flashbacks —, é perceptível que a ligação entre eles não será passageira. Assim, Forman cria uma história profunda e bonita sobre amor, empatia, construção da amizade e recomeços. Sabe, é incrível como ter pessoas ao nosso lado pode nos ajudar a encontrar um caminho, a descobrir quem somos de verdade.
Apesar de possuir uma narrativa muito ágil, ela tem um ponto negativo: o início da trama pode ser um pouco confuso, já que ainda não estamos familiarizados com os personagens e não sabemos exatamente o que está acontecendo. Os flashbacks dos personagens acabam ajudando nesse sentido. Essas lembranças não estão ali por nada; é necessário conhecer a infância de cada um e algumas outras memórias importantes para entendermos como e porquê chegaram ao ponto que chegaram .
Às vezes é um pouquinho complicado discorrer sobre livros que falam as coisas nas entrelinhas, como acontece com a maioria dos escritos por Gayle Forman. Acho que, no final, cada pessoa enxerga a situação de um jeito e tira suas próprias conclusões. Eu Perdi o Rumo realmente me surpreendeu, pois, para mim, mostra que nenhum de nós está livre de ficar um pouco perdido e que está tudo bem, porque não estamos sozinhos. No fim das contas, por mais difícil que seja, tudo se ajeita.
Narrado sob três pontos de vista e com uma linguagem quase poética, o livro narra a trajetória desses jovens que têm unicamente a perda como característica em comum. Freya, uma cantora em ascensão, acaba perdendo a voz por um motivo desconhecido; Harun é muçulmano e esconde um grande segredo da sua família super tradicional, a sua sexualidade, e perde seu grande amor por não ter coragem de enfrentar seus costumes; Nathaniel foi abandonado pela mãe quando ainda era criança e foi criado por um pai com problemas psicológicos, o que fez ele perder boa parte da sua infância.
Será que um dia vai conseguir não pensar? Amir lhe prometera que sim, que um dia ele vai olhar para trás sem acreditar que aquilo aconteceu. Tudo vai desaparecer.
Ele reza para que sim.
Ele reza para que não.
Freya, Harun e Nathaniel se encontram de forma bastante inusitada no Central Park, em Nova York. A partir daí, mesmo que toda a trama se passe em apenas um dia — salvo alguns flashbacks —, é perceptível que a ligação entre eles não será passageira. Assim, Forman cria uma história profunda e bonita sobre amor, empatia, construção da amizade e recomeços. Sabe, é incrível como ter pessoas ao nosso lado pode nos ajudar a encontrar um caminho, a descobrir quem somos de verdade.
Apesar de possuir uma narrativa muito ágil, ela tem um ponto negativo: o início da trama pode ser um pouco confuso, já que ainda não estamos familiarizados com os personagens e não sabemos exatamente o que está acontecendo. Os flashbacks dos personagens acabam ajudando nesse sentido. Essas lembranças não estão ali por nada; é necessário conhecer a infância de cada um e algumas outras memórias importantes para entendermos como e porquê chegaram ao ponto que chegaram .
Às vezes é um pouquinho complicado discorrer sobre livros que falam as coisas nas entrelinhas, como acontece com a maioria dos escritos por Gayle Forman. Acho que, no final, cada pessoa enxerga a situação de um jeito e tira suas próprias conclusões. Eu Perdi o Rumo realmente me surpreendeu, pois, para mim, mostra que nenhum de nós está livre de ficar um pouco perdido e que está tudo bem, porque não estamos sozinhos. No fim das contas, por mais difícil que seja, tudo se ajeita.
Título Original: I Have Lost My Way
Autora: Gayle Forman
Páginas: 272
Tradução: Mariana Serpa
Editora: Arqueiro
Livro recebido em parceria com a editora
Foge bem dos NA água com açúcar que sempre aparecem não é?
ResponderExcluirMesmo sem ter lido percebi que a amizade que Freya Nathaniel e Harun desenvolvem é onde cada um encontra força e coragem para enfrentar a vida, superar dificuldades e ser fiel a si mesmo
Ah, que resenha belíssima... Me deixou ainda mais empolgada para fazer esta leitura.
ResponderExcluirAcredito em destinos, acredito que o destino coloca escolhe nossas leituras e sinto que vou ler esse livro no momento certo, e que vou me identificar.
Gosto da escrita da Gayle, e pelo visto ela vem mais madura.
Beijos
Gosto demais das letras da autora e este novo livro dela tem dado o que falar. Muitos gostaram e outros, não! Mas também acredito que cada leitura seja única e com isso, ela agrada ou não, dependendo do tipo de leitor.
ResponderExcluirTodos nós nos perdemos diariamente, até de nós mesmos e creio que com isso, a autora tentou nos mostrar que estamos todos juntos no mesmo barco.
Só fiquei meio apreensiva com a confusão no início do livro, já sou lerda por natureza..rs
Mas com certeza, quero muito conferir!
Beijo
Eu acho que esse livro é muito 08 ou 80, não tem como mesmo gostar só um pouquinho. Nossa, eu fiquei louca no início, num tava entendendo nada, mas vai melhorando com o passar das páginas.
ExcluirAchei legal essa ideia de ter três pessoas com a unica coisa em comum de estar perdido nessa vida louca. Cada um tem uma bagagem forte e explorar isso, ver cada situação deles chama atenção e pelo visto ainda dá pra tirar umas boas lições. Achei interessante como reforçou isso de ter pessoas na vida que mudam ou dão uma perspectiva nova quando a gente está perdido. É bonito isso, que você possa se encontrar quando tem alguém do seu lado, se sentir menos sozinho quando conhece as dores dos outros ou cultiva uma amizade inusitada como a que eles podem ter agora. Parece ter ficado uma trama bem bonita. Mais um dela que gostaria de ler.
ResponderExcluirVerdade!! Eu também acredito em destino. E essa história retrata bem isso. Eu queria conhecer outros livros da Gayle, além de Se eu ficar. E Eu perdi o rumo foi o primeiro que me chamou mais atenção. Gostei do enredo, da diversidade cultural que ele nos mostra, além disso, a amizade que se mostra muito importante.
ResponderExcluirRealmente sempre iremos perder algo, mas com toda certeza é para encontrarmos algo melhor. Nesse caso, a amizade.
A resenha foi curta, mas transmitiu bem o que você queria nos mostrar sobre o livro. Além disso, o melhor mesmo é ler a história completa.
Com certeza irei fazer isso.
Bjos
Eu sou de fases, as vezes acredito em destino as vezes não, vai muito do momento, ainda não tinha lido nenhuma resenha sobre o livro e nem lido a sinopse, achei interessante, ao ler a resenha quando os personagens são mostrados é impossível não associar Harun com o Omar de Elite (tem algumas diferenças) mesmo assim eu associei os dois. Passamos por momentos difíceis na vida e momentos de perdas é até natural do ser humano ficar perdido, perder o rumo, mas como você mesma escreveu tudo se ajeita, o tempo cura algumas feridas. Resenha bem objetiva, gostei! Bjs.
ResponderExcluirOi Ana!
ResponderExcluirSegunda resenha que leio desse livro hoje...
Fiquei curiosa para conhecer o enredo, pois eu gosto dos livros da autora, então creio que este deva ser bom tbm.
Bjs
Oi, Ana!!
ResponderExcluirGostei da indicação, e ainda não li nenhum livro da Gayle Forman. Mas achei bem interessante esse encontro inusitado de três pessoas que nunca se viram mas que tem algo em comum, todos perderam alguém ou alguma coisa. Espero ansiosa pela oportunidade de fazer essa leitura.
Bjos
Ana!
ResponderExcluirJá li outros livros da autora, mas achei esse bem diferente.
Importante vermos a busca interior e na vida, retratada através das personagens e ainda melhor podermos aprender e podermos refletir sobre nossa própria vida.
Desejo uma ótima semana!
“A ambição é louvável quando acompanhada pelo desejo e pela capacidade de fazer felizes os outros.” (Paul Holbach)
cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA NOVEMBRO - 5 GANHADORES – BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM!
Também li alguns outros livros dela, mas acho que esse foi o que mais gostei (por exemplo, eu ODIEI Se Eu Ficar, você não tem noção kkkkkkkk).
ExcluirOi Ana,
ResponderExcluirAsim como você, também acredito em destino, mas, principalmente, que nós mesmos o modificamos...
A autora sempre consegue montar enredos muito originais, com esse não foi diferente, gostei demais.
Muito bacana essa diversidade, e melhor, pelo fato do livro ser narrado pelos três protagonistas, conseguimos conhecê-los mais a fundo, assim como a cultura e diferença de cada um. Imagino que é o tipo de história que emociona...
Li alguns comentários bem positivos, e fiquei com vontade de ler.
Beijos
Parece bem interessante a forma como o enredo foi montado. O fato dele passar em apenas um dia, utilizando flashbacks para construir a história de cada um é bem legal. Ainda não li nada da autora, mas gosto de enredos assim, cheios de detalhes nas entrelinhas.
ResponderExcluirEvandro
Oi, Ana
ResponderExcluirEste livro esta na minha lista de desejados.
Cada resenha que leio, sinto que preciso ler logo.
Gostei dos temas que a autora abordou a sexualidade, religião entre outros. Uma trama que une essas pessoas e eles fazem de tudo para ajudar o outro e a si mesmo.
Beijos
E se for de fato um dos melhores livros que A autora Já escreveu conseguiu superar mesmo o livro eu estive aqui gosto de comer na trabalha com as palavras de forma muito crua por em poética e é ela a questão da sexualidade e da religião
ResponderExcluirLi outros dois livros da autora e não gostei, porém, quero ler esse também.
ResponderExcluirAchei fantástica a premissa e todas as resenhas dele que leio são ótimas.
parece ser tocante e natural, nos faz questionar, emociona e vai fundo em problemas cotidianos e traumáticos.
bjs