Provavelmente todos vocês já ouviram aquele antigo ditado que diz "para morrer basta estar vivo", né? Foi justamente nisso que pensei após finalizar a leitura de O Dia de Julio, um quadrinho pesado, verdadeiro, real de todas as formas possíveis. A história se inicia com o nascimento do protagonista, Julio, e a trama acompanha todos os passos dele durante seus 100 anos de vida.
O quadrinho tem exatamente 100 páginas, o que significa que há grandes avanços temporais na narrativa. Em vários pontos do livro há passagens que pulam anos, décadas, de uma página para outra. Esse estilo de narrativa se mostrou muito interessante, visto que a mensagem que o autor quer passar com sua obra é que a vida é realmente um sopro. Um detalhe é que os personagens, obviamente, acompanham as mudanças de tempo, mas é bem fácil acompanhar graças à página introdutória com todas as versões de cada um.
Nesse contexto, a única certeza que temos, além da morte, são as perdas — não só de pessoas importantes, amigos e familiares, mas também de todas as oportunidades que deixamos passar, coisas que deixamos de fazer... A vida de Julio é mais ou menos assim. Como viveu bastante, sucumbiu à crueldade do tempo: viu seu pai, sua irmã e seu melhor amigo de infância & único e verdadeiro amor morrerem, ao mesmo tempo em que percebia o quanto agiu covardemente diante dos seus sentimentos.
O Dia de Julio é, de todas as formas possíveis, extremamente triste. Porém, é um drama mais "frio", daqueles que nos fazem pensar ao invés de chorar. Pensem bem... Quantas vezes deixamos coisas de lado por medo? Quantos sonhos e desejos deixamos de alcançar porque não temos coragem? É possível fazer inúmeras interpretações de cada personagem contido nessa história, mas uma coisa é certa: a vida é curta demais para não aproveitá-la da forma correta. Arrisquem-se!
O quadrinho tem exatamente 100 páginas, o que significa que há grandes avanços temporais na narrativa. Em vários pontos do livro há passagens que pulam anos, décadas, de uma página para outra. Esse estilo de narrativa se mostrou muito interessante, visto que a mensagem que o autor quer passar com sua obra é que a vida é realmente um sopro. Um detalhe é que os personagens, obviamente, acompanham as mudanças de tempo, mas é bem fácil acompanhar graças à página introdutória com todas as versões de cada um.
Nesse contexto, a única certeza que temos, além da morte, são as perdas — não só de pessoas importantes, amigos e familiares, mas também de todas as oportunidades que deixamos passar, coisas que deixamos de fazer... A vida de Julio é mais ou menos assim. Como viveu bastante, sucumbiu à crueldade do tempo: viu seu pai, sua irmã e seu melhor amigo de infância & único e verdadeiro amor morrerem, ao mesmo tempo em que percebia o quanto agiu covardemente diante dos seus sentimentos.
O Dia de Julio é, de todas as formas possíveis, extremamente triste. Porém, é um drama mais "frio", daqueles que nos fazem pensar ao invés de chorar. Pensem bem... Quantas vezes deixamos coisas de lado por medo? Quantos sonhos e desejos deixamos de alcançar porque não temos coragem? É possível fazer inúmeras interpretações de cada personagem contido nessa história, mas uma coisa é certa: a vida é curta demais para não aproveitá-la da forma correta. Arrisquem-se!
Título Original: Julio's Day
Autor: Gilbert Hernandez
Páginas: 112
Tradução:
Editora: Nemo
Livro recebido em parceria com a editora
Olá! Preciso ler esse livro!
ResponderExcluirAdorei as mensagens que a graphic novel transmite ao leitor. De fato a vida é passageira e é preciso que a gente viva intensamente aproveitando cada momento, fazendo o que nos faz feliz, criando memórias especiais ao lado de quem a gente ama... As vezes é difícil se arriscar porque o comodismo é sinônimo de conforto, mas se não deixarmos o medo de lado, perderemos muito, perderemos sonhos, novas experiências, oportunidades, aprendizados, etc.
Enfim, O Dia de Julio é triste, mas é real e mostra ao leitor que devemos ter coragem para que no futuro não tenhamos arrependimentos pelo que deixamos de fazer no presente.
Beijos!
Oiii ❤ Essa é uma Graphic Novel bem reflexiva, apesar de triste pelas guerras do fim do século XX e por Júlio, ao longo dos anos, perder as pessoas que ama.
ResponderExcluirA ideia do autor de retratar na Graphic a vida inteira de uma pessoa, foi muito original e genial. Nunca vi uma leitura que tratava disso diretamente.
Gosto muito dessa mensagem de que a vida passa em um sopro, em um momento estamos aqui e no outro podemos já não estar. Que devemos aproveitar o tempo que temos com as pessoas que amamos e ter coragem para enfrentar nossos medos e buscar nossos objetivos.
Obrigada pela indicação de leitura 1❤
Eu também achei super original, e o contexto então, só fez melhorar. Fiquei com vontade de ler outras coisas do autor.
ExcluirE realmente, quando a gente para pra pensar na vida... Acho que é melhor nem pensar, né? O certo é viver um dia de cada vez.
Achei bem interessante a Grafic Novel e a adicionei à lista de desejados. Realmente, a linha entre vida e morte é muito tênue e, na maior parte do tempo, esquecemos disso. Acredito que, o contexto das guerras do século XX contribui, ainda mais, para refletirmos sobre nossas escolhas e como nos relacionamos com as pessoas ao nosso redor.
ResponderExcluir"És um senhor tão bonito
ResponderExcluirQuanto a cara do meu filho
Tempo tempo tempo tempo
Vou te fazer um pedido
Tempo tempo tempo tempo…."
Lembrei dessa música enquanto lia a resenha.
O primeiro choro e o último suspiro.!! Premissa poética e triste como muitas vezes a própria vida.
Nestas 100 páginas acompanhamos uma trajetória emocionante sobre o tempo, a vida, família, esperança, dor, crueldade.
Pesado, mas bem interessante. Falar da vida assim e de tudo no caminho, o que a gente perde, só ter a certeza da morte e das pessoas que vão embora. É tenso, mas é isso aí. Gostei do detalhe das 100 páginas, até isso virou um detalhe legal da história e parece deixar uma mensagem forte. Bem legal.
ResponderExcluirUau, preciso dessa hq.
ResponderExcluirNão leio muito, confesso. Mas a proposta de 100 anos em 100 páginas é atraente; além do mais, o tema abordado, por mais pesado e doloroso que seja, me chama atenção.
Gosto de histórias que me levam a refletir.
Beijos
Com toda certeza do mundo eu quero ver essa agora que. Gosto de livros que passam ao longo do tempo que retratam a vida de tal pessoa e que tenha traços históricos e de época. Esse livro tem todos os pontos que eu gosto e ainda bem e o estado. Eu adoro Editora Nemo e eu acredito em todo o potencial que eles têm na hora de elaborar Graphic novels maravilhosas
ResponderExcluirOi, Ana
ResponderExcluirGostei das ilustrações e do tema desse quadrinho. Temos que dar valor na vida, aproveitar, curtir, sentir cada momento tanto os felizes e tristes.
Clado que vai para lista de desejos.
Beijos
As ilustrações são bastante fortes, principalmente as que mostram as doenças e as mortes. Que bom que consegui adicionar (mais) um livro na sua listinha de desejados! <3
ExcluirOi, Ana
ResponderExcluirNão conhecia essa HQ mas já quero!
Adorei sua resenha! Parece ser muito triste, bonito e singelo.
Aquela história que nos marca e nos faz refletir sobre o que estamos fazendo de/com nossa vida.
Já quero!
Bjssss
Oi, Ana!!
ResponderExcluirGostei da indicação da graphic novel e sem dúvida a vida é curta demais para termos medo de fazer algo ou correr atras dos nossos sonhos. E deve ser uma história bem interessante pois retratar a vida de Julio desde o nascimento até a sua morte aos cem anos.
Bjs