Você acredita em destino? Melhor, você acredita que o fio do destino é capaz de ligar duas pessoas? Tipo aquela lenda chinesa que fala que os deuses amaram uma corda vermelha nascimento das pessoas que estão destinadas a ficarem juntas, de forma que, aconteça o que acontecer, um dia elas irão se encontrar? Quando Ben e Arthur se conhecem em uma agência dos correios em Nova York, parece óbvio que foi tudo uma obra do destino, mesmo quando TUDO faz com que eles tomem caminhos diferentes.
É essa a premissa de E Se Fosse a Gente?, bem estilinho Sessão da Tarde, dois estranhos que se trombam em uma cidade grande e, depois, tentam se encontrar sem nem saber direito o nome um do outro. Parece impossível, ainda mais se tratando de Nova York, né? Mas parece realmente que o destino — Universo ou seja lá como você chama — deseja unir esses seres tão diferentes. Arthur é do tipo sonhador, que acredita que a vida deveria ser um musical onde tudo dá certo. Ben é o oposto, totalmente realista e descrente, principalmente porque nada parece dar certo para ele.
A história segue o formato que estamos acostumados, narrada sob o ponto de vista dos dois protagonistas em capítulos alternados, além de ser dividida em três partes. A primeira parte, é claro, foca nos meninos tentando se reencontrar e na introdução dos personagens secundários, que são, basicamente, os amigos e a família de ambos. Fiquei impressionada como Becky e Adam conseguiram criar um mundinho bem construído, onde todos os personagens foram bem construídos, não só os protagonistas. Aliás, eu super leria um livro sobre Dylan e Samantha, por exemplo, que são amigos do Ben e meus personagens preferidos.
O desenvolvimento do relacionamento entre Ben e Arthur — não é spoiler que hora ou outra eles iriam se encontrar, né? — acontece na segunda parte, e foi aqui que fiquei um pouquinho entediada. Achei algumas atitudes de Arthur muito imaturas/desnecessárias e não sei se são justificáveis mesmo sabendo que o primeiro relacionamento dele foi com Ben. Na realidade, senti que todos os dramas adolescentes foram meio jogados, sabe? Também achei que alguns conflitos foram um tanto forçados, mas depois fiquei pensando se isso é tudo realmente coisa de adolescente, rs, sei lá.
Eu vou ser sincera, adoro um clichê e era justamente o que eu estava precisando, já que não conseguia finalizar um livro há mais de 15 dias. Eu gostei muito do livro porque é fácil, é simples, é fluido. Não tem nenhum dramalhão que faz o leitor sofrer, tudo corre como o previsto e, na moral, às vezes isso é tudo o que a gente precisa. Além do mais, E Se Fosse a Gente? tem muitas referências bacanas, tanto de músicas como de cultura no geral.
Acredito, de verdade, que poderia ter sido melhor desenvolvido — principalmente a questão da homofobia, que existe mesmo em uma cidade tipo Nova York —, visto que são dois autores super conhecidos do universo YA, mas ainda assim é um bom romance. Talvez represente muito bem o que a gente conhece como primeiro amor, sabe? A minha dica é não ir com muita sede ao pote para não ter uma decepção daquelas.
Título Original: What If It's Us
Autores: Becky Albertalli & Adam Silvera
Páginas: 352
Tradução: Viviane Diniz
Editora: Intrínseca
Livro recebido em parceria com a editora
Eu acho tão gostoso quando livros dão sensação de Sessão da Tarde. É mto nostálgico e tranquilo de ler. Por isso q entre os livros de fantasia e distopia densos q eu leio eu gosto de colocar um chick-lit no meio kkkkkkkkk... esse livro parece se encaixar bem. Eu tbm adoro um clichêzinho :)
ResponderExcluirNova York pra mim é sinônimo de filmes de natal q eu AMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO ♥
Becky sempre criando YAs incríveis com representatividade .
ResponderExcluirSeus livros são leves com toques de humor mas que são importantes por terem personagens jovens que estão se descobrindo.
Ainda não li nada do Adam mas pesquisei sobre seus livros e percebi que ele também escreve livros leves YA com temática lgbt Então essa parceria foi um acontecimentoe tanto. São talentosos e com certeza E Se Fosse A Gente deve ser muito bom. Um clichê Sessão da Tarde. Um casal que se vê uma única vez e sente uma conexão imediata e seperde. Daí a busca de um pelo outro em NY.
Acredito que por ser um YA leve, a questão da homofobia não ganhou muito espaço.
Gostei do livro pelos autores, já espero coisas legais por ser deles. Mas também por ser fácil de ler, um tanto clichê e normal sem muito drama. Isso de destino e a impossibilidade de se encontrarem e todo o clima da história chama atenção. Um casal cheio de opostos também já faz imaginar muita coisa. Mas é uma leitura leve e gostosa de acompanhar pelo jeito. Bom pra quem tá empacado nas leituras mesmo. Tô bem precisando de umas coisas assim.
ResponderExcluirA ideia do livro é bem legal, uma pena os autores não terem explorado como poderiam. Eu li Com amor, Simon, e foi uma experiência bem legal com a autora. Já queria ler o Leah fora de sintonia, mas agora acrescentei esse na lista. Estou curioso como vai se desenvolver esse encontro entre o Be e o Arthur.
ResponderExcluirOlá! ♡ Ainda não tive a oportunidade de ler algo da Becky Albertalli, mas o que não me falta é vontade, já que sempre vejo comentários positivos sobre suas obras.
ResponderExcluirGostei bastante de o livro contar com o ponto de vista de Arthur e Ben, pois assim a gente pode conhecer melhor ambos os protagonistas.
Estou animada para conhecer Ben e Arthur, acho que vai ser interessante acompanhar o relacionamento entre duas pessoas completamente diferentes, mas que têm seus caminhos cruzados.
A escrita do livro parece ser de fato muito fluída e prende a atenção do leitor.
Obrigada pela indicação, com certeza vou querer ler!
Beijos! ♡
Eu amo um YA né, então sou meio suspeita pra falar, hihihi.
ExcluirNa realidade eu amo livros que apresentam mais de um ponto de vista, no geral. Além de tudo a gente conhece melhor a história, né?
Ah, estou querendo ler esse livro desde o lançamento.
ResponderExcluirAmo a escrita da Becky, e agora quero ver como ficou essa parceria; até porque não conheço a escrita do Adam.
Bom saber que sem tanta sede a leitura pode ser mais prazerosa, às vezes uma leitura assim é bem necessária.
Beijos
Oiii ❤ Ainda não li esse livro, mas já vi críticas positivas sobre a escrita da Becky por causa de Com amor, Simon. Fico impressionada com o quanto de gente esse livro agradou. Por isso, estou curiosa sobre E se fosse a gente?.
ResponderExcluirBom saber que ambos os personagens narram, pois gosto quando temos mais de um ponto de vista numa mesma história. Gostei também que esse livro tem personagens bem construídos e trabalhados na história, esse tipo de coisa sempre acrescenta muito a obra.
Essa parece uma história que vale a pena conhecer, ainda mais no meu caso, que adoro clichês.
Beijos ❤
Então..este livro causou um certo burburinho no seu lançamento. Mais pelos fãs que já conhecem demais o trabalho da autora e diziam que esta obra pecou um pouco no desenvolvimento dos personagens e das situações.
ResponderExcluirEu ainda não conheço o trabalho dela(morro de vontade),e só vi a adaptação de Simon(que adorei)
Mas espero ainda poder conferir este e os outros livros da autora!
As vezes, ler algo mais superficial e leve faz bem ao coração!
Beijo
Eu não sou a maior fã né, mas concordo. O desenvolvimento foi um pouco fraco em vários momentos. Mas ainda assim é um livro bem legal.
ExcluirOlá!
ResponderExcluirGosto bastante de livros que nos dar uma sensação de ser um filme de sessão da tarde. Adorei muito a trama, me deixou bastante curiosa por esse relacionamento dos jovens e para mim, acho que insegurança, primeiro amor e sempre na adolescência e é uma fase muito boa cheia de descobertas.
Meu blog:
Tempos Literários
Hey! Estou pra começar a ler Com Amor, Simon nos próximos dias - pois eu amo o filme e ainda não havia lido o livro - e uma das minhas próximas compras, com toda certeza, vai ser E Se Fosse a Gente?. Percebi que sou uma mistura do Arthur e do Ben, talvez um pouco mais do A do que B, mas tudo bem. Fazer o quê, né?
ResponderExcluirApesar de nunca ter lido nada de nenhum dos dois autores, estou doido para ler E Se Fosse a Gente? desde que fiquei sabendo dele. Tentarei relaxar um pouco e não ir com tanta sede ao pote para não acabar me decepcionando com nada.
Beijos ❤️
Oxi, pois eu amei Com Amor, Simon também! Na vdd eu li quando nem tinha perspectiva de filme ainda. Foi bem legal.
ExcluirTomara que você goste da leitura e consiga se identificar mais com os personagens! <3
Essa falta de desenvolvimento dos autores as vezes é comum, o que não é ruim para nòs leitores. Mas quero ler esse livro, espero não me decepcionar no final.
ResponderExcluirOlá Ana ;)
ResponderExcluirAs vezes tudo o que precisamos é de um bom clichê para sair de uma ressaca literária né?
Nunca li nada de nenhum dos dois autores, mas já ouvi falar bem dos livros deles. Apenas vi o filme de Com Amor, Simon e amei!
Achei a premissa bem legal, e bem estilo sessão da tarde, como você mesma disse. De vez em quando gosto de alternas leituras mais "pesadas" com livros leves assim, então E Se Fosse a Gente já está na minha lista ;)
Adorei a resenha e sinto que vou gostar dos personagens!
Oi, Ana
ResponderExcluirSó li Leah fora de sintonia e gostei muito.
Li algumas resenhas desse livro e já anotei a dica de ler sem expectativas, só de olhar para a capa você percebe que será aquele clichê que vai ser bem fofinho.
Pesquisei sobre os musicais e gostei muito ainda não conhecia. Quero poder ler esse e os outros livros de Becky.
Beijos
Oi, Ana
ResponderExcluirQuero muito ler algum livro da Becky, e esse parece ser tão bonitinho e fofo!
Bem estilo mesmo sessão da tarde, mais pra relaxar com um romance gostoso!
Sabe que eu também quando leio romances adolescentes penso que é tudo jogado lá, mas acho que eu é que não tô com tanto saco pra adolescente, porque nem quando eu era, eu tinha! kkkkkkk
mas vou tentar ler ele sim!
bjs
Oi, Ana!!
ResponderExcluirTambém adoro um bom livro clichê estilo Sessão da Tarde, e achei a história bem bacana principalmente por que várias referencias de musicais, mas é uma pena que que o desenvolvimento não foi tão bom assim.
Bjs