SOCIAL MEDIA

5 de junho de 2020

O Amor Não é Óbvio | Elayne Baeta


Já tive contato com várias histórias LGBT+, mas pouquíssimas terminavam de uma forma bacana. Quando se trata desse assunto, geralmente há muito sofrimento envolvido e a maioria das histórias que eu tive contato acabaram em tragédia, o que me deixava muito triste. É claro que há, obviamente, muita coisa ruim que deve ser mostrada em um livro cuja protagonista é lésbica, como o medo, o preconceito, as inseguranças... Mas o que me fez amar profundamente O Amor Não é Óbvio foi o fato de ser um livro com história feliz, apesar de todas as dificuldades.

Nessa história, Elayne Baeta dá voz a Íris Pêssego, uma adolescente de 17 anos viciada em novelas e apaixonada por Cadu Sena desde que percebeu que poderia ser apaixonada por alguém. Mas acontece que Cadu Sena namora a mesma menina, Camila Dourado, desde o primeiro ano do Ensino Médio. Daí uma coisa bem inusitada acontece: Cadu fica solteiro, o que seria "ok" não fosse o fato de Camila tê-lo trocado por uma garota, Édra Norr. Antes de se enveredar pelos encantos de sua paixão platônica, Íris decide que precisa entender o que Édra tem de tão especial para Camila resolver ficar justo com ela. 

Quem me vê falando desse livro nem imagina que eu achei o começo muito chato e bobo. Não estava conseguindo me conectar com a Íris pelo simples fato da obsessão dela pela Édra, coisa que gostaria de pontuar que não é normal. Ela ficava seguindo a menina pra todo lado para tentar saber mais sobre ela (isso até me lembrou um pouco o Edward com a Bella, pra vocês terem ideia, rs), jurando que estava sendo super discreta — o que é praticamente impossível quando se está usando um binóculo em cima de uma bicicleta amarela, né? Daí eu fiquei "meu Deus, não é possível que o livro vai ser sobre uma menina de 17 anos agindo como uma criançona com comportamento psicótico, misericórdia", só que aí ela começa a se envolver efetivamente com a Édra. Além disso, me incomodei um pouco com a forma como a autora desenvolveu algumas falas no livro, algumas coisas bem problemáticas sobre a vivência de pessoas trans, inclusive.

Depois desses baixos no início, a história começa a engatar, mas acho que isso só acontece porque Íris começa a se descobrir. Nós, leitores, já sabemos, mas Íris só começa a perceber que está atraída pela personagem depois de um tempo. A partir daí, a gente percebe que essa obsessão toda que ela tinha no início era, na verdade, desejo — e eu volto a dizer que ficar seguindo as pessoas por aí não é normal, eu tô ciente e espero que vocês também! E pode parecer um pouco repetitiva e frenética a forma como a protagonista descrevia Édra, mas eu não consegui julgar ou achar ridículo porque eu mesma era assim quando tinha 17 anos. Que adolescente não fica louco por uma pessoa, primeiramente, pelas características físicas dela? Um cabelo bonito, o jeito que sorri ironicamente, o cheiro da pessoa... Enfim.

O livro, para mim, tem dois pontos altos. O primeiro é a escrita de Elayne Baeta, muito divertida e real, condizente com a atmosfera do livro e, principalmente, com a idade dos personagens. Não tem coisa mais horrível que ler um livro com personagem adolescente que pensa igual uma pessoa de 40 anos. O segundo é a atmosfera de descoberta. Foi a coisa mais fofinha do mundo acompanhar Íris descobrindo sua sexualidade, sua paixão pela Édra. Gente, euzinha não consigo parar de pensar na Édra, a autoconfiança dela é T-U-D-O para mim. Inclusive a Elayne Baeta é a própria Édra sim e ninguém vai tirar essa ideia da minha cabeça. 

Enquanto a gente ainda tá com a Édra na cabeça, é importante pontuar que a autoconfiança dela pode ser um ponto fora curva. Vejam a Íris, por exemplo, descobrindo um monte de respostas sozinha, sem conversar com ninguém, por medo de ser julgada. Em vários momentos dava para sentir que ela estava aflita só de cogitar sentir alguma coisa por uma pessoa do mesmo sexo, o que é triste principalmente porque é real. O pior é que se fosse num YA com protagonistas do sexo oposto, descobrir essa paixão seria a coisa mais descomplicada do mundo. É ou não é algo para se pensar?

Obviamente a história não se resume a Íris & Édra. Alguns personagens secundários são muito legais e importantes, como, por exemplo, Dona Símia. Lembram que eu contei que a Íris é apaixonada por novela? Pois então, ela divide esses momentos noveleiros com sua vizinha idosa, que é coisa mais foda desse mundo inteiro. Inclusive queria que tivessem mais cenas com ela (eu ia amar um livro inteiro dela, para falar a verdade).

Apesar dos defeitos, O Amor Não é Óbvio me deixou com um quentinho no coração. Eu amo um amor juvenil, aquele beija-não-beija, vocês não têm ideia. Melhor ainda é quando a gente consegue reproduzir as sensações da personagem: quando, por exemplo, ela sabe que vai rolar alguma coisa e sente um frio na barriga, e faz a gente sentir esse friozinho também, sabem? Além do mais, vocês têm noção que é um romance lésbico que não termina com nenhum drama e sim com cenas de tirar o fôlego? Esse livro é a representatividade que a gente sempre precisou, então, sinceramente, saiam com o hate de vocês para lá.

Título Original: O Amor Não é Óbvio ✦ Autora: Elayne Baeta
Páginas: 392 ✦ Editora: Galera
Livro recebido em parceria com a editora
Ajude o blog comprando o livro através do nosso link!

32 comentários :

  1. Eu gostei da resenha, também acho fofo esse vai não vem dos romances adolescentes e acho supernormal as pessoas com 17 anos fazerem essas besteiras ridículas de vez em quando, na verdade tem muito adulto que também faz né... hehehehehe O que me deixou pensativa foi o fota da protagonista primeiro estar apaixonada pelo namorado da Camila e depois pela namorada. Se fosse na vida real eu já arriscaria que o interesse dela era essa menina.

    ResponderExcluir
  2. Oi, Ana! Eu gostei muito dessa capa e da autora mostrar que apesar de todas as nossa opiniões a respeito do amor e afins, ele realmente não é lógico. É por isso que é bem difícil de entender quando gostamos de alguém que é totalmente diferente do que acreditamos gostar anteriormente. Acho que a Íris passa muito por isso. O que me irrita seria essa obsessão... eu detesto quando um personagem encrenca com uma coisa e fica enchendo o saco do leitor com isso. Infelizmente não me chamaria a atenção ler, mas a capa é realmente divina.
    Beijo
    http://www.capitulotreze.com.br/

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Você acredita que além de tudo, foi a própria autora que desenhou a capa? Tudo pra mim. E sim, é muito louco como o amor funciona, né?

      Excluir
  3. Sinto que minhas leituras ultimamente estão muito "pesadas", livros enormes e com assuntos complexos que estão me deixando com dor de cabeça.
    Adorei a resenha justamente pq estou precisando de uma leitura mais leve e divertida, uma ótima dica.
    O início do livro com a obsessão da Íris me fez lembrar da série YOU kkkk fiquei mais curiosa ainda. Além disso, essa escrita da autora que deixa o nosso coração quentinho é uma das melhores coisas ever!!! Necessito desse livro AGORA. Haha

    ResponderExcluir
  4. Olá Ana!
    Quem diria que um livro que começa bem duvidoso fosse se mostrar tão surpreendente, não?
    O que chama atenção logo de cara é o fato de a obra retratar o relacionamento homoafetivo entre duas meninas, pois a maioria dos livros LGBTQIAP+ retrata protagonistas do sexo masculino (o que não faz nenhum sentido porque olha o tamanho dessa singla rsrsrsrsr). E salvo essas gafes de íris de agir igual uma louca perseguidora, a autora faz uma ótima caracterização da personagem, mostrando de uma forma bastante realista como o sentimento é algo complexo e difícil de aprender.
    E a amizade com vizinha parece ser TUDO. Lembrei da série Jane The Virgin, pois envolve muito amor por novelas (inclusive deixo a série como indicação).
    Beijos.

    ResponderExcluir
  5. Ana!
    Encontrar um livro LGBT e feminino que ainda termine bem, ainda não tinha visto.
    Mesmo com a situação de stalker de Íris, acredito que o livro seja interessante pela descoberta da sua sexualidade e pela confiança de Edra.
    cheirinhos
    Rudy

    ResponderExcluir
  6. Ah, que resenha linda.
    Tenho vontade de ler esse livro, então foi bom conhecer sua opinião sobre - ainda mais com essa falta de conexão inicial e essa obsessão. É uma leitura que vale a pena insistir, né?
    Curiosa com a escrita da Elayne. Também gosto dessa relação beija-não-beija.

    Beijos

    ResponderExcluir
  7. Oi Ana, tudo bem? Eu ainda não li, mas uma amiga colaboradora do blog amou, teve dificuldade no começo, mas depois, assim como você, gostou bastante. Está na minha lista de leitura.

    Bjs, Mi

    O que tem na nossa estante

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi Mi!
      Realmente, acho que a maior "problemática" desse livro tá no início, que é muito arrastado. Mas depois, nossa... Me surpreendi muito.

      Excluir
  8. Oi, Ana
    Consegui esse livro em uma troca, mas não li porque tenho muitos encalhados e vez ou outra sempre passo outro livro na frente.
    Lendo sua resenha percebo que é uma leitura leve, divertida, com dilemas adolescentes, se descobrir e claro amor.
    Sem contar que adorei a escolha dos nomes dos personagens, bem criativos e diferentes do que estamos acostumados.
    Beijos

    ResponderExcluir
  9. Ahhh!!! A Galera Record fez uma ótima divulgação com o Amor não é Óbvio!!!! Acompanhei tudo pelas redes sociais.
    Rindo sozinha no quarto as 23 horas da noite com essa resenha Anaaaaa!
    Imaginado Íris de binóculo em uma bicicleta amarela pelas ruas.
    Todas as resenhas que li sobre k livro amaram dona Simia.
    Se não tô enganada vi em algum lugar que o livro era meio autobiográfico

    ResponderExcluir
  10. Se minha cabeça não estiver horrível(ela sempre está) esse mês é dedicado a conhecer mais desse universo LGBT+ e sim, aprender mais sobre respeito e empatia, sempre!!!
    Estou de olho nesse livro já faz um tempinho e sinceramente, amo um universo mais juvenil, com linguagem juvenil e personagens que são pegos fazendo coisas que jovens fazem.
    Sei lá, saudade? rs
    Espero ler sim, em breve!!!
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na Flor

    ResponderExcluir
  11. Que gracinha de ilustração na capa! É super importante ter livros desse tipo representando a comunidade LGBT+, ainda mais com o final feliz, como você disse, mas confesso que não lembro de algum livro que eu tenha lido com essa temática, no máximo abordando superficialmente. Além de que eu não tenho muita paciência para livros que enrolam no começo ou onde não consigo me conectar com as personagens, porque acaba que minha leitura fica arrastada também. Que bom que você conseguiu ver esse outro lado da Íris e acompanhar o processo de descoberta dela! Eu amo me sentir como os personagens, chorar com eles e sentir frio na barriga também hahah pra mim é uma das melhores partes da leitura!

    Beijos,
    Amanda Almeida

    ResponderExcluir
  12. a autora é igualzinha a personagem (!!!!)

    Tenho adorado que editoras estejam investindo mais em obras LGBT+, estava mais do que na hora de haver diversidade e que mais pessoas pudessem se identificar com a história (bom, eu sou cis hétero então não é meu lugar de fala mas pelo relatos de colegas LBGT+ esse tipo de visibilidade é bem importante)

    Também acho bom ter um final feliz, deus sabe o quanto fiquei chorosa com o final de Aristóteles e Dante descobrem o segredo do universo. E olha... não julgo quando a personagem stalkeia o (a) crush, quem nunca que atire a pedra hahhah (perceba que tem o binóculos na capa do livro kkkk)

    Não entendi quando vc disse a respeito das falas, como assim? (era ruim? Era superficial?)

    (eu vi que tem o poster do livro e é a coisa mais linda! Quem será que as ilustra? )

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Menina de Deus, eu fiquei fissurada pelas duas, criadora e criatura! KKKKKKKKKKKKKKKKKK
      O que mais me fez amar esse livro foi o final, sério. Ai, eu amo Ari e Dante, tudo pra mim, sou apaixonada pelo final dele também.

      Excluir
  13. Oi Ana
    Eu ri muito ao começar a ler a resenha, verdade não tem como ser discreta seguindo alguém com um binóculo, impossível! Eu gostei da arte da capa e da história, tipo ela ficou obcecada para saber o por que da Édra terminar com o crush da vida dela (eu agradeceria o universo e partia para o abraço, kkkk), mas a sequência dos fatos me fez ficar apaixonada pela história, a Íris foi se conhecendo, sabendo de verdade quem é, isso é incrível e o melhor é saber que o final é esperançoso e alegre, olha acho extremamente necessária essa leitura. Sem contar que a leitura deve ser divertidíssima. Ótima resenha.

    ResponderExcluir
  14. Oi Ana,
    Eu tive pouco contato com livros com temáticas LGBT, mas o pouco que tive me proporcionaram leituras bem gostosas de se fazer. Nenhum tinha uma protagonista lésbica, então, por isso, O Amor Não é Óbvio já me chamou atenção, além também dessa capa que achei muito bonita. De cara entendi que a autora traria a descoberta da protagonista no enredo, mas, confesso, que não esperava essa abordagem. Sei que eu acharia muito estranho e errado o comportamento obsessivo de Iris em relação a Édra e isso, não tenho dúvidas, iria me incomodar durante a leitura, mas, conforme fui lendo suas opiniões ficou mais claro o objetivo da autora, ainda que ela poderia ter usado outros meios de representar isso. No contexto geral, gostei muito dessa premissa e até já me vi aqui me sentido aflita com tudo que Iris irá sentir e descobrir e, principalmente, torcendo para que sua história tenha um final feliz.

    ResponderExcluir
  15. Oiii ❤ Já gostei de saber que esse é um livro feliz, já que, como você disse, livros que abordam esse tema nem sempre acabam bem, então é tão legal que nesse seja diferente.
    Bom saber que depois do início, a trama melhora. Édra parece uma personagem incrível.
    É muito bom que os personagens jovens do livro pensem como jovens pois seria chato que pensassem como adultos, não curto muito quando isso acontece.
    Adorei essa capa, ela é tão linda!
    Obrigada pela indicação.
    Beijos ❤

    ResponderExcluir
  16. Olá, Ana! Ainda não conhecia esse livro, mas adoraria fazer essa leitura.
    O livro parece de fato ter seus altos e baixos e essa obsessão toda da Irís não me agradou, mas apesar disso, parece uma leitura de tirar o folêgo, precisamos de livros assim cheios de representatividade e com um final feliz para os protagonistas <3
    Quero muito conhecer Dona Símia, tenho meu lado noveleiro também, adoraria ter uma vizinha assim.
    Beijos!

    ResponderExcluir
  17. Assim como você, eu também fico triste ao ler, e principalmente assistir, livros/filmes que remetem a comunidade LGBT sempre de uma forma triste. Adorei saber que esse livro é bem escrito, principalmente por nos fazer se identificar com os personagens. Último livro LGBT que eu li foi Simon vs. A Agenda Homo Sapiens, e eu super indico!!

    ResponderExcluir
  18. É muito legal encontrar o clichê, muito visto em livros com protagonistas héteros, em histórias LGBTQ+. O coração fica quentinho. Eu li esse livro e gostei bastante da escrita da Elayne Baeta, é muito leve, realmente. Identifiquei alguns problemas e foi o motivo de abaixar um pouco a sua nota, porém li algumas resenhas depois da leitura e vários outros pontos problemáticos foram apontados. Acabei colocando o livro com uma nota mediana, acreditando na melhora da autora nos próximos livros.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. MIGO É JUSTAMENTE ISSOOOOOOOOOOOOOOOOO, um clichezinho TOP que a gente tá enjoado de ver nas histórias hétero, né... Mas que dificilmente a gente vê em romances LGBT+. Ai, apaixonadíssima, FIM.

      Excluir
  19. Eu simplesmente estou morrendo de vontade de ler esse livro agora! Sério, eu fico muito feliz que livros com temática LGBT estejam sendo lançados atualmente porque antes era algo bem bem difícil e fico ainda mais feliz com o protagonismo lésbico & com final feliz, praticamente uma raridade haha ansiosa pra ler esse livroo
    Beijos!

    ResponderExcluir
  20. Olá Ana Clara!
    Esse é o primeiro livro nacional sobre o tema que eu vejo, e concordo que os livros LGBT não terminam da forma mais feliz, o que é uma pena, apesar de condizer com a realidade. Eu tenho as vezes uma certa impaciência com livros adolescentes, mas é muito bom reviver as sensações de descoberta do amor com eles. Concordo que seguir a pessoa não é nada normal, é muito sinistro, isso sim rsrs. Eu também penso que se fossem dois rapazes descobrindo a homossexualidade as coisas seriam mais simples. Dona Símia deve mesmo roubar a cena, a gente adora uma idosa noveleira, né?
    Beijos

    ResponderExcluir
  21. Que livro legal, com um tema interessante e com um final melhor ainda, pois me pareceu bem inesperado. Não conhecia a autora, que ja gostei de cara por ter uma escrita divertida, assim ninguém fica entediado. Tai um livro que quero muito ler.

    ResponderExcluir
  22. Tem tanta história com esse tema que pesa a mão na desgraça né? Achei legal um livro que deixe a coisa mais leve. Tem aquelas dificuldades, mas nada que seja só ladeira abaixo e isso anima. O jeitinho adolescente, o clima, a coisa da descoberta da personagem e como vai mudando ao longo do enredo é bem legal. Um começo mais chatinho mas que melhora é bom. Gosto disso do livro ir se mostrando algo mais do que esperava. A história parece bem bonita, jovem e cheia das emoções do primeiro amor, falando de um tema como esse de uma forma mais levinha. Gostei.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Nossa, pelo amor de Deus, chega de personagem LGBT+ sofrendo, ninguém aguenta mais. Só quero ler um romance adolescente em paz. KKKKKKKKKK

      Excluir
  23. Olá! Lendo a resenha, só me veio à cabeça que precisamos de mais livros assim, com aquele final feliz que nos deixa suspirando por dias. Eita que a obsessão da Íris me lembrou do Joe (risos), a história parece trazer aquele toque de nostalgia para aqueles (como eu), já passaram por essa fase.

    ResponderExcluir
  24. Olá!
    Own, que fofura! Preciso muito ampliar minhas leituras desse gênero, só li alguns livros e amei bastante. Já tinha conhecimento desse livro, mas que não procurei em saber mais, agora pela sua resenha fiquei com vontade de ler, principalmente em ver a personagem com a vizinha fofocando sobre novelas. hahaha

    blog: Tempos Literários

    ResponderExcluir
  25. Oi, Ana
    Tô ansiosa para lê-lo!
    Parece trazer reflexões e a realidade cruel da homofobia.
    Mas também mostra o amor nascendo, o friozinho na barriga, bem romântico e divertido, afinal livros com adolescentes sao muito sensíveis mas divetidos também.
    Assim que der lerei.
    Bjs

    ResponderExcluir