Jurassic
Park, filme de 1993, foi imortalizado por Steven Spielberg. Prova
disso é
que a obra se tornou um clássico dos cinemas e ainda ouvimos falar sobre
ela quase
30 anos após sua estreia. Assisti ao filme pela primeira vez com uns 7
ou 8 anos, na época em que as locadoras faziam sucesso. É gente, eu tô
realmente ficando velha, rs. Mas enfim, vamos ao que interessa, a minha
visão sobre a obra depois de tanto tempo!
Acho
pouco provável que vocês não tenham assistido essa relíquia, mas por
via das dúvidas: a trama é centrada em uma ilha fictícia criada por um
bilionário que, com a ajuda de um pequeno grupo de geneticistas,
consegue criar
um parque temático onde as atrações principais são dinossauros de
verdade,
todos criados sob o prisma da engenharia genética.
Além de ser um marco para a Paleontologia, Jurassic
Park também foi aclamado pela qualidade dos efeitos especiais, afinal, havia
dinossauros “de verdade” contracenando com os personagens humanos, tecnologia
muito acima da média tendo em vista o ano de estreia. Vale lembrar que a equipe
contou, inclusive, com um paleontólogo para supervisionar os modelos.
A verdade é que
Jurassic Park
praticamente idealizou os dinossauros para toda uma geração. Em 1993
pouco se conhecia sobre a aparência deles e seus hábitos, o que faz com
que a obra seja aclamada até hoje. É claro
que a comunidade científica descobriu muitas coisas sobre os dinossauros
desde então, mas nada apaga a importância das espécies
reconstruídas pela equipe. Por exemplo, descobrimos que grande parte dos
dinossauros, se não todos,
possuíam penas ou penugens pelo corpo e não escamas
verdes assustadoras.
Outra
curiosidade é que os braquiossauros, a primeira espécie que aparece no
filme — aqueles pescoçudinhos lindinhos —, não podiam erguer-se sobre
duas patas como retratado em cena, porque suas pernas traseiras eram
mais curtas que as dianteiras e não suportariam o peso do que foi
considerado um dos maiores dinossauros descobertos até hoje. Em outra
passagem, o Dr. Grant, um dos personagens, afirma que
os T-Rex tinham péssima visão e só poderiam enxergar caso a presa se
movesse.
Em 1993 a teoria era realmente essa, mas depois dos anos 2000
paleontólogos descobriram através do uso de tomografias que, infelizmente, não teria como se esconder deles. Além disso, tinham ótimo olfato e audição, ou seja, mesmo se a visão
fosse prejudicada, não seria necessariamente um empecilho.
Outro ponto pouco comentado é o próprio título do
filme! O certo seria Cretaceous Park, já que a maioria dos dinossauros
retratados no filme viveu nesse período, e não no Jurássico. Foi no Cretáceo,
inclusive, que os dinossauros dominaram o planeta. Mas convenhamos que a
sonoridade com esse novo título não ficaria tão legal, né?
Aliás, um ponto muito destacado no filme é a
crítica constante sobre brincar com a ciência. Um dos cientistas contratados
para avaliar a segurança do parque, Ian Malcom, que é matemático e de longe o
personagem mais sensato da trama, conecta a recriação dos dinossauros com a
Teoria do Caos. Uma pequena decisão tomada pode trazer consequências
inenarráveis no futuro, e é isso o que acontece em Jurassic Park. A falta de responsabilidade do multibilionário que
julga ser Deus é colocada a prova quando suas criaturas se voltam contra os
humanos, e como disse Malcom, “a
história da evolução é de que a vida escapa a todas as barreiras. A vida se
liberta. A vida se expande para novos territórios. Dolorosamente, talvez até
perigosamente. Mas a vida encontra um jeito".
Mesmo
depois de tantos anos continuo achando esse filme sensacional e o único
da franquia Jurassic Park que realmente merece atenção, rs. E aí,
existe alguma obra cinematográfica que vocês amavam quando criança e
continuam amando mesmo depois de terem aprendido várias coisas que
apontam alguns erros na trama?
Menina, mas eu tinha um medo de dinossauro na infância por causa desse filme xD
ResponderExcluirNão podia dormir com a janela limpa, sem cortina, porque sonhava com um bicho desses olhando por ela eu dormindo. Era o terror xD
Mas também amava a ideia da recriação dos bichos e todo lado ciência da história. Lembro de pensar que o povo era muito burro de soltar uns trem desses no mundo, mas amava ver como isso era possível. Muito louco. E é legal saber dessas diferenças e coisas que foram descobertas depois. A visão do bicho por exemplo sempre foi meu maior medo nesses filmes porque ficava "Olha o tamanho dessa peste! Tu acha mesmo que ele não vai te ver?!" e é aquela coisa né: filme.
Ainda agradeço por esse trem de dna não ser possível xD
Oi, Ana
ResponderExcluirEsta aí uma franquia que preciso maratonar, vi apenas os 3 primeiros filmes.
Amei seu post esclarecendo muitas coisas a respeito dos dinossauros, me lembrei de 3 alunos meus que são apaixonados em dinossauros.
É moda como tema de aniversário também os dinossauros, beijos.
ola Ana
ResponderExcluiresse filme é inesquecivel ,assisti inumeras vezes . gostei das informações que voce trouxe ,inclusive essa questão abordada sobre o homem querer ser Deus.Eu ficava imaginando como seria a realidade se esses animais enormes ainda existissem . É um filme muito bem feito com otimos efeitos especiais . amei esse post
.
Ana!
ResponderExcluirNa verdade já assisti algumas vezes, não apenas esse, mas todos os filmes da franquia e gosto.
Quanto ao filme da minha infância, bem talvez nem conheça mas era a série "O homem do fundo do mar".
cheirinhos
Rudy
Ai Ana! Nem vamos falar de idade.... Assisti no cinema! E sempre tô revendo.
ResponderExcluirMas só esse primeiro filme, que como você bem disse, revolucionou toda a indústria cinematógrafica e marcou gerações.... Já os outros...
Meu dinossauro fav do filme é o Dilofossauro
Que delícia esse voltar ao passado numa obra tão ímpar! Realmente, é a única da franquia que merece atenção, apesar de sim, ter visto todas as seguintes e ter vibrado com os efeitos especiais rs
ResponderExcluirJumanji! A primeira versão, a única versão que realmente vale a pena. Não me canso de rever e me deliciar com esse presente!!!
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na Flor
Eu adoro esse filme, classico!! Acho muito engraçado também! Quero muito ler os livros que inspiraram esses filmes, que dizem que é muito melhor, com muitas diferenças, mas que um complementa o outro.
ResponderExcluirOi Ana, tudo bem?
ResponderExcluirUma cena que sempre lembro do filme é a do copo de água no carro que começa a formar ondulações na água kkkk eu adorava.
E menina, quanta informação hem.
Beijos
Quanto Mais Livros Melhor
Olá Ana Clara!
ResponderExcluirNunca assisti aos filmes originais de Jurassic Park (#shameonme), apenas os lançados recentemente. Claro que nada supera as obras clássicas, mas curti bastante os filmes atuais da franquia. Não sabia de todas essas curiosidades sobre os dinossauros, realmente a ciência é fascinante por saber tanto sobre espécies extintas a milhares de anos. O que mais gosto nos filmes é justamente a crítica à engenharia genética, ao "brincar de ser Deus," pois tudo tem limite e lidar com o desconhecido é muito perigoso. Preciso urgentemente expandir meu repertório de clássicos do cinema.
Beijos
Amiga, acredita que não curto muito esse filme?! olha que sou muito apaixonada por ficção cientifica em.. Talvez eu de alguma chance no futuro, só talvez. kkkk
ResponderExcluirBlog: Tempos Literários
Olá! Também revi esse filme um dia desses, para mim esse é o único que conta da trilogia original, mas eu curto esses lançados recentemente, essas curiosidades são interessantes, pois demonstra como ainda temos muito o que aprender, mas acho que a lição principal do filme em mostrar o perigo da humanidade em “brincar de Deus” e mexer com o equilíbrio das coisas está mais atual do que nunca.
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