Com seu caráter distópico, o livro acontece imediatamente antes e depois de um colapso mundial, cujo o maior indicador era a extinção das abelhas. O desaparecimento dos animais, seria como o sinal de efeito borboleta da devastação mundial. Nesse contexto, Regina vive sozinha na casa dos pais e vive as adversidades de um mundo pós-pandemia do Covid-19, mas com novos problemas a encarcerar as pessoas em dilemas pessoais e coletivos. Sabe-se que o livro acontece após 2020, mas não consegui ter clareza em a ano os eventos ocorrem e talvez esse tenha sido um recurso literário da autora, que é doutora em teoria da literatura.
O livro é dividido em três partes. Na primeira, no cenário pré-colapso, a narrativa divide os capítulos entre a vida da mãe desaparecida de Regina, Lupe e nos demais se atém à vida da filha. Ambas enfrentam dilemas e sentem-se fora dos eixos pré-estabelecidos para elas. Lupe foge com um itinerante para ser a Monga estrada à fora, enquanto Regina é diabética e camgirl. Na segunda parte, é apresentado o contexto no mundo colapsado onde ocorrerá a terceira parte, que une os laços e determina os finais de mãe e filha.
É a partir da segunda parte que as críticas sociais sobre a negligência acerca dos problemas ambientais que vivemos hoje, sobre a força da direita extremista e a LGBTfobia. Definitivamente, não é um livro leve, mas que certamente proporciona um novo ponto de vista sobre essas e outras questões. Como por exemplo, a possibilidade de Lupe escolher ter uma nova vida fora da maternidade e conhecer o mundo todo, sempre permitida aos homens e nunca às mulheres. É um livro bem escrito e pesado, mas necessário.
Eu gosto de distopias, esse livro parece um bastante interessante, como é dividida a narrativa. Não conhecia gostei de ler a resenha. As críticas sociais muito necessárias.
ResponderExcluirJa conhecia a autora mas esse livro nao tinha visto ainda.
ResponderExcluirFiquei bem curiosa por esse estilo mais distopico, pois adoro esse clima, e principalemnte os assuntos que se aborda, geralmente sao bem mais politicos. Gosto muito!!
Dica que vou ler sim!!
Não conhecia o livro mas sempre é um aprendizado ler livros com crítica social e com temáticas tão importantes como as que Natalia aborda.
ResponderExcluirInteressante também ser distópico
Como não conhecia o livro, foi uma surpresa, afinal o título remete a algo poético, mas o enredo é totalmente o oposto.
ResponderExcluirÉ forte, é poderoso e traz isso da mulher não ser sozinha e se comparada(lá vai eu filosofar) as mulheres são como abelhas, que governam, que regem, que são o centro de tudo. Oh, nóis! rs
Mas adorei poder ler sobre o livro, representatividade no mais alto nível e eu amo muito tudo isso.
Com certeza, vai pra listinha de desejados!
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor
Gosto de livros distópicos, e esse está bem ligado à nossa realidade.
ResponderExcluirSó achei a capa bem fraquinha.
Danielle Medeiros de Souza
danibsb030501@yahoo.com.br
Olá
ResponderExcluirNão conhecia o livro . Mas distopia é um gênero que não curto por isso deixo passar a dica dessa vez.
Olá Mylane!
ResponderExcluirNão conheço a autora mas adorei a temática do livro, principalmente por ele abordar tantos assuntos pertinentes. Essa ameaça da extinção das abelhas é um problema muito real e precisamos falar sobre isso. Precisamos de mais obras falando sobre sororidade e maternidade também. Com certeza vai pra lista de leituras.
Beijos
Uau, adorei conhecer um pouco sobre esse livro. Além disso já quero ler.
ResponderExcluirBeijos!
https://deliriosdeumaliteraria.blogspot.com/?m=1
Olá! Com certeza é um livro que nos fará refletir, por abordar tantos temas atuais e que precisam de discussão e reflexão, por mais que não seja uma leitura fácil, acredito que valha a pena encará-la.
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